História, perguntado por lilianvitoria39, 11 meses atrás

no ano 213 a.c., o primeiro imperador da china, chin huang di, mandou queimar canções e registros históricos, visando apagar a identidade e a memória de antigos reinos e grupos sociais por ele dominados. essa medida de censura, porém, revelou não ser eficaz no extermínio de memória histórica da China antes da época do primeiro imperador, pois alguns textos escaparam da fogueira e dos funcionários reais. o que China Huang di pretendia ao apagar o registro dos antigos reinos?

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Respondido por jeannecardoson
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Resposta:

Chin Huang Di, também conhecido como Qin Shi Huang, mandou queimar os livros por que não admitia nenhuma crítica ao seu governo.

O primeiro Imperador da China unificou sete reinos que estavam sempre em guerra. Ele fez isso por meio de política e muita violência. A paz trazida por suas vitórias, no entanto, era muito frágil. O próprio Qin Shi Huang é descrito como paranoico e tinha muito medo da morte (com razão, pois sofrera muitos atentados).

Mas o período dos sete reinos foi também um período propício para os estudiosos e intelectuais, principalmente os confucionistas. Esses últimos criticavam as medidas tomadas pelo imperador, que agiu sobre a economia, a escrita e a unidade de medidas de todo o império.

Considerando isso um ataque à sua autoridade, Qi Shi Huang ordenou a queima dos escritos confucionistas em 213 a.C. Somente os livros e as escolas que concordassem com o governo poderiam continuar a existir. Essa filosofia de governo chama-se de legalismo.

Foram poupados escritos sobre Medicina, Farmacopeia, Adivinhação e Agricultura. Ao mesmo tempo, muitos sábios confucionistas sabiam os escritos que cor, e o imperador ordenou que 460 deles fossem enterrados vivos num fosso em 212 a.C.
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