No âmbito da moradia, o homem continua a busca pelo espaço ideal. A preocupação com a qualidade de vida cresce, e novas soluções são discutidas por um número cada vez maior de profissionais de áreas diversas. Todos esses fatores remetem os conceitos do Projeto Universal. Segundo a Universidade da Carolina do Norte – Centro do Projeto Universal: “Projeto Universal é o desenho e a composição de diferentes produtos e ambientes para que sejam usados por todas as pessoas, o maior tempo possível, sem a necessidade de adaptações ou desenho especial.”
Adotando-se esse conceito de que a habitação deve atender às necessidades do ser humano o maior tempo possível, e partindo da premissa de que o homem moderno passa apenas 25% do seu tempo no ambiente de trabalho e o resto desse tempo é gasto no ambiente doméstico, meios de transporte e locais públicos (IIDA, 1998, p. 412), anuncia-se a importância de continuar a interminável busca pela qualidade dos projetos dos espaços da habitação. [...]
A ergonomia toma o homem como referencial, e uma vez que todas as ações humanas acontecem no espaço, estabelece-se um relacionamento inseparável entre o homem e o espaço (Heidegger, 1995). A determinação dos requisitos físicos do espaço construído para que esta relação homem/espaço possa se desenvolver adequadamente é um estudo ergonômico que se faz cada vez mais premente ao notarmos, por exemplo, a tendência de compactação dos espaços habitacionais dos núcleos urbanos. A falta de adequação dimensional destes espaços às medidas do corpo humano, quando desenvolvem determinadas atividades, afeta negativamente o uso dos espaços e diminui a produtividade do usuário, segundo o artigo: “Dimensionamento dos Espaços de Habitação “, que reproduz esta preocupação. [...]
Segundo Ana Maria de Morares em Ergonomia: Conceitos e Aplicações, desde as civilizações mais antigas, o homem emprenha-se em melhorar as ferramentas, os instrumentos e os utensílios que usa nas atividades da vida cotidiana. [...]
Os ambientes da habitação caracterizam-se por funções de uso diferenciadas do ponto de vista sócio comportamental, de trabalhos-tarefas ocupacionais e de atendimento às necessidades fisiológicas dos seus usuários-moradores. Portanto, devem no mínimo obedecer aos requisitos básicos de ergonomia. A preocupação com alguns fatores da ergonomia para o desenvolvimento de projetos para os espaços da habitação veio surgindo, historicamente, de maneira gradual, a partir dos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna – CIAMs.
Adaptado de: LOPES, Maria Valéria A. Ergonomia Aplicada à Habitação: O Caso do Usuário Enfermo. São Paulo – SP.: Universidade de São Paulo, 2006.
Diante do exposto, escreva um texto dissertativo respondendo a seguinte questão: De que modo a ergonomia pode auxiliar, com o desenho universal, os projetos de interiores? Para fundamentar seus argumentos, apresente ao menos um exemplo prático.
Soluções para a tarefa
A ergonomia auxilia, com o desenho universal, os projetos de interiores porque ela faz uma adaptação do ambiente às necessidades do ser humano, sejam elas físicas, tangíveis e até socioculturais.
A ergonomia se encarrega de ajustar os produtos em termos de tamanho e outros aspectos que são levados em consideração na hora de projetar um espaço como por exemplo: o aspecto estético, o acabamento, a cor, a textura, iluminação, entre outros.
Com ajuda da ergonomia pode-se criar espacios e dispositivos bem adaptados às características fisiológicas, anatómicas e inclusive psicológicas dos habitantes e usuarios de cada habitação.
Um exemplo prático da ergonomia no design de interiores é a escolha da cor, brilho, profundidade e comprimento de uma habitação, pois elas determinam se esse espaço é achado pelo usuário como: acolhedor, seguro, estimulante, tranquilo, flexível, o todo o contrario
Resposta:
A ergonomia auxilia, com o desenho universal, os projetos de interiores porque ela faz uma adaptação do ambiente às necessidades do ser humano, sejam elas físicas, tangíveis e até socioculturais.
A ergonomia se encarrega de ajustar os produtos em termos de tamanho e outros aspectos que são levados em consideração na hora de projetar um espaço como por exemplo: o aspecto estético, o acabamento, a cor, a textura, iluminação, entre outros.
Com ajuda da ergonomia pode-se criar espacios e dispositivos bem adaptados às características fisiológicas, anatómicas e inclusive psicológicas dos habitantes e usuarios de cada habitação.
Um exemplo prático da ergonomia no design de interiores é a escolha da cor, brilho, profundidade e comprimento de uma habitação, pois elas determinam se esse espaço é achado pelo usuário como: acolhedor, seguro, estimulante, tranquilo, flexível, o todo o contrario
Explicação: