No ambiente escolar, a aprendizagem inadequada é o maior obstáculo a ser superado tanto por professores quanto por alunos. Os professores buscam maneiras de entender e justificar o fracasso escolar dos alunos enquanto estes tentam superar suas dificuldades. Para superar esses impasses, devemos saber distinguir os tipos de dificuldades escolares que podem acontecer.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa 2:
2, 1 e 3.
Explicação:
( 1 ) Dificuldades de Percurso.
( 2 ) Dificuldades Secundárias.
( 3 ) Transtornos Específicos da Aprendizagem.
A sequência correta desta classificação é:
( 2 ) Decorrem de alterações nas funções sensoriais, emocionais ou intelectuais do sujeito.
( 1 ) Acontecem de forma situacional, sendo relacionadas a questões do próprio conteúdo ou à falta de interesse do aluno no tema.
( 3 ) São de origem neurológica, comprometendo a capacidade do sujeito de perceber ou processar informações verbais ou não verbais com eficiência.
A página 175 do livro diz o seguinte:
As dificuldades de percurso são assim nomeadas pois podem ser resolvidas de forma tranquila,+ com intervenções pontuais no foco do problema.
Agora vejam o que diz o texto em sua página 149, 175 e 148 respectivamente:
Aqui podemos notar a primeira diferença entre as dificuldades secundárias e os Transtornos de Aprendizagem. As dificuldades secundárias envolvem aspectos múltiplos, que necessariamente causam sofrimento e/ou afetam a vida social de forma significativa, relacionadas não só a aspectos neurológicos, mas também emocionais e sociais. Podemos citar como exemplos o Transtorno de Hiperatividade e Desatenção, o Transtorno de Oposição Desafiante e os Transtornos Emocionais (depressão, pânico etc.). Já os Transtornos de Aprendizagem (leitura, escrita e matemática) não decorrem de disfunções emocionais ou sociais, entretanto, podem se tornar fonte de intenso sofrimento para os indivíduos.
As dificuldades de aprendizagem secundárias envolvem patologias que
atuam sobre o desenvolvimento humano primeiramente, ou seja, a dificuldade de aprendizagem é decorrente destes fatores, tais como: quadros neurológicos graves, deficiências mentais e sensoriais ou transtornos psiconeurológicos.
A segunda categoria postulada por Ohlweiler (2016) refere-se às dificuldades secundárias como sendo aquelas apresentadas pelo educando em decorrência de outros quadros diagnosticáveis. Nessa modalidade, estão incluídas as pessoas com deficiência intelectual, sensorial, quadros neurológicos graves (paralisias cerebrais, epilepsia), transtornos emocionais significativos e o Transtorno do espectro autista (TEA) ou o transtorno de déicit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Conforme Moojen (2004, p. 2004), evidencia-se que os elementos envolvidos nessa categoria atuam “primariamente sobre o desenvolvimento humano normal e secundariamente sobre as aprendizagens específicas”.
As aprendizagens específicas remontam à apropriação da linguagem - falada ou escrita-, a aquisição dos conceitos matemáticos, capacidade de realizar cálculos, destreza na idealização e na execução de movimentos e a habilidade de escrever de forma correta -gráfica e ortograficamente. No caso das dificuldades secundárias, há condições patológicas como cegueira, deficiência intelectual, transtornos comportamentais ou emocionais etc. que comprometem o desenvolvimento normal e por conseguinte a aprendizagem das habilidades acadêmicas específicas (MOOJEN, 2004).
Espero ter ajudado!