Neste momento, Atenienses, longe de atuar na minha defesa, como poderiam crer, atuo na vossa, evitando que, com a minha condenação, cometais uma falta para com a dádiva que recebestes do deus. Se me matardes, não vos será fácil achar outro igual, outro que - embora seja engraçado dizê-lo - por ordem divina se aferre inteiramente à cidade, como a um cavalo grande e de raça, mas um tanto lerdo por causa do tamanho e precisando de um tavão que o espevite; parece-me que o deus me impôs à cidade com essa incumbência de me assentar perto, em toda parte, para não cessar de vos despertar, persuadir e repreender um por um. [...] Bem pode ser que, aborrecidos como quem dormia e foi despertado, deis ouvidos a Ânito e, repelindo-me, me condeneis levianamente à morte; depois, passareis o resto da vida a dormir, salvo se o deus, cuidadoso de vós, vos enviar algum outro. (PLATÃO. Defesa de Sócrates Trad. Jaime Bruna. São Paulo: Abril, 1972, 30d-31a)
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Resposta:
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação:
Página 33 do livro História da Filosofia, logo abaixo do quadro 'Saiba mais".
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