Neste desafio você deverá enfrentar a seguinte questão: se para o Utilitarismo Clássico o que importava era a felicidade de uma maioria, como em uma situação poderíamos auferir se o sacrifício de uma pessoa não iria trazer mais infelicidade? E ainda, se a vida de um número maior de pessoas valeria mais que uma vida apenas?Suponhamos que o líder de um país extremamente querido e carismático estivesse preso por um grupo de extremistas e estes apenas não iriam bombardear o país se em troca pudessem sacrificar a vida do chefe de Estado.Qual seria a saída e por que a Teoria Utilitarista não funcionaria nesse caso?Para cumprir o desafio você deverá escrever um texto dizendo que o Utilitarismo não poderia ser considerado uma teoria ética:Orientação de resposta do aluno:Para realizar este desafio, você deverá atender aos seguintes itens:1 - dizer o que é o Utilitarismo.2 - mostrar qual a sua finalidade.3 - relacionar a teoria com o caso e realizar uma crítica à ideia central desta.
Soluções para a tarefa
(1) - O Utilitarismo Clássico é uma doutrina filosófica moral associada aos ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill.
(2) - Seu princípio é a adoção de condutas que evitem o sofrimento e busquem a felicidade do maior número de pessoas em uma dada situação.
(3) - No caso proposto, em que a vida de um Chefe de Estado é negociada no lugar do bombardeio do país que governa, podemos afirmar que a doutrina utilitarista é insuficiente para determinar a melhor saída.
Dilemas éticos e Utilitarismo Clássico
- O Utilitarismo é uma corrente de pensamento que surgiu na Inglaterra do século XIX;
- O termo utilitário aparece na obra “Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação” de Jeremy Bentham (1748 – 1832). Nela, Bentham explora um tipo de utilitarismo que visa alcançar grande quantidade de prazer para um grande número de pessoas;
- O argumento acerca da qualidade das ações foi introduzido por John Stuart Mill (1806 – 1873), que afirma que a consequência de uma ação não deve ser mensurada apenas pela quantidade de bem-estar, mas também de sua qualidade, do tipo de prazer que ela proporciona.
No caso proposto, em que a vida de um Chefe de Estado é negociada no lugar do bombardeio do país que governa, podemos afirmar que a doutrina utilitarista é insuficiente para determinar a melhor saída. Isso porque não seria possível auferir com clareza as consequências que a morte de um líder querido e carismático teriam sobre um país, e que tipo de governo ou liderança surgiria.
Assim, embora a doutrina utilitarista apresente argumentos legítimos na busca pelo bem-estar coletivo, e seja um importante marco das teorias de igualdade, ela não é suficiente em si, nem pode ser válida para todos os casos de maneira absoluta.
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