Nesta atividade, leremos duas estrofes d’Os Lusíadas, de autoria do poeta português Luís Vaz de Camões. Mas um velho, d' aspecto venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, Cum saber só d' experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito: Ó glória de mandar, ó vã cobiça Desta vaidade a quem chamamos Fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça Cũa aura popular, que honra se chama! Que castigo tamanho e que justiça Fazes no peito vão que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormentas, Que crueldades neles experimentas! QUESTÃO – Estas estrofes referem-se a um momento d’Os Lusíadas em que Vasco da Gama narra a partida dos portugueses de Lisboa em direção às Índias. Quem é o velho mencionado no texto e o que ele representa na obra? (Responda em 5 linhas no máximo).
Soluções para a tarefa
O trecho do poema de Camões fala acerca das pessoas que discordavam das viagens marítimas. Esse trecho menciona as pessoas que não estão de acordo com a partida das navegações e demostra certo receio quanto as investidas dos exploradores.
Esse comportamento era muito comum no período, já que as pessoas desconheciam os oceanos e a aqueles que se ariscavam a desbravar os mares eram esperados uma sorte de coisas ruins.
Por isso, Camões faz questão de colocar esses pensamentos em seus poemas, uma forma d passar o que as pessoas sentiam na época.
Resposta:
b)
A primeira estrofe corresponde a um narrador que observa o velho e suas ações; a segunda estrofe corresponde à fala do velho para os portugueses que se aventuravam nas Grandes Navegações.
Explicação: