nesse nesse texto o uso das expressões E aí que mora o perigo revela
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Boa tarde, Kaylane! Segue a resposta com algumas explicações.
Resolução do exercício 3, com uma breve análise das alternativas:
Nesse texto, o uso da expressão "E é aí que mora o perigo", revela:
A)aceitação (FALSO)
Justificativa: O autor do texto realmente admite como válidas as gírias. No segundo parágrafo ele afirma que a língua não corre nenhum risco com a existência delas, mas se deve saber a situação em que ela deve ser aplicada. Embora a ideia de aceitação seja verdadeira e esteja presente no texto, ela não representa o significado da expressão "E é aí que mora o perigo", que se relaciona com a restrição ao uso de gírias em qualquer âmbito do cotidiano, para qualquer pessoa.
B)condição (FALSO)
Justificativa: O narrador, ao utilizar a expressão "E é aí que mora o perigo" deixa subentendida a ideia de condição, que é mais bem desenvolvida antes, particularmente no quinto parágrafo, quando diz:
"Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e não. Ela tem o uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo social possa usar sua gíria em qualquer lugar ou situação."
Note que do quinto parágrafo ao final do texto (oitavo parágrafo), há sempre a ideia de condição de uso da gíria, das restrições que ela deve ter para não transgredir normas de comportamento (textos científicos, jurídicos, vestibulares, entre outros). Então, não se pode afirmar que essa ideia seja a principal da expressão "E é aí que mora o perigo", pois ela extrapola este sentido.
C)advertência (VERDADEIRO)
Justificativa: Conforme dito no final da análise do item b, a expressão "E é aí que mora o perigo" extrapola a ideia de condição, de restrição do uso da gíria e indica também uma advertência, uma crítica, uma censura àquele que se vale da gíria em qualquer situação a qualquer tempo ou àquele que pensa que pode fazê-lo. Para tanto, enumera uma série de situações (final do sexto parágrafo e oitavo parágrafo) em que se pode se prejudicar caso insista na ideia de expansão da gíria e perca a noção de uso da norma culta, uma convenção social para as situações formais de escrita e de fala.
D)indignação (FALSO)
Justificativa: Embora haja um tom de censura, reprimenda à generalização da gíria às mais variadas situações, isso não é feito em tom de revolta ou de indignação, mas de conselho, apontando-se de forma lógica e objetiva as consequências sociais negativas do referido ato.
Aqui se faz necessária uma observação: pode-se pensar que o texto tenha um tom de indignação pelo uso da expressão "Não, não e não" no quinto parágrafo. Entretanto, pode-se afirmar que o autor faz uso desse recurso expressivo, que também existe na fala (pense em um pai dizendo de forma negativa ao filho que ele não pode brincar fora de casa porque está chovendo e, diante da insistência, o pai enfatiza "Não, não e não.") com intenção somente de enfatizar, sem deixar que decorra disso uma revolta ou indignação. Outra prova do argumento que foi relatado nesse parágrafo é a expressão dita no último parágrafo pelo autor, a saber, "Nada contra a gíria, mas tudo tem seu tempo e seu lugar", um exemplo maravilhoso da lucidez e ausência de indignação ou incompreensão com o uso da gíria, desde que de forma sábia.
Resposta: ALTERNATIVA C.
Espero haver lhe ajudado e bons estudos!
No texto "Nada contra a gíria, bródi" a expressão destacada revela uma certa advertência para o leitor (item C).
A gíria pode ser compreendida como um recurso linguístico onde o emissor de alguma fala emprega uma palavra ou expressão com sentido conotativo ou figurado.
No texto, o professor de português explica que em alguns momentos podemos usar as gírias sem nenhum tipo de problema. Mas em outros casos, é melhor saber usar a linguagem formal e mais adequada.
O uso das gírias pode ser em momentos informais, com amigos próximos.
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