Nesse momento vocês eram amarrado de uma partida de beisebol utilize sua criatividade e escrever 6 linhas a sua narração de momento importante de uma partida a qual você tem assistido imaginado uma situação Enade
Soluções para a tarefa
Quem já viu a série How i Met Your Mother, já deve ter percebido que, pelo fato da série se ambientar em Nova York, as metáforas e analogias com o beisebol são frequentes. O episódio Perfect Week, por exemplo, nada mais é do que uma alegoria com o jogo perfeito de um arremessador.
O beisebol funciona como uma luva – trocadilhos à parte – para esse tipo de alegoria e comparação porque ele funciona muito como nossa vida. É um esporte de repetição, de hábitos. Ao jogar – muito – MLB The Show nesta semana, fiquei refletindo sobre isso. Sobre como o esporte faz com que entendamos e possamos digerir melhor algumas situações da vida. Então pensei nesta crônica. Em como algumas situações do esporte podem se refletir no nosso cotidiano. Espero que gostem.
Às vezes, é necessário se sacrificar por um amigo: homem na terceira base e nenhum eliminado. Qualquer contato para o campo externo é útil para que ele faça o tag e anote a corrida. Você será eliminado, mas seu colega de time anotará a corrida. O time anotará a corrida. Quantas vezes, de uma forma ou outra, não tivemos que nos sacrificar por um amigo? Quantas vezes não acabou valendo a pena?
A perfeição é quase impossível: Com mais de 218 mil jogos, apenas 23 são. Ou seja: jogos nos quais um arremessador consegue o mínimo de 27 eliminados e nenhuma base cedida. Alguém chegou em base, mesmo que por erro de um companheiro de equipe? Contente-se com o no hitter.
E às vezes o universo conspira e não apenas o talento basta: O mais maluco disso tudo é que, por mais que tenhamos jogos perfeitos de arremessadores lendários como Cy Young e Sandy Koufax, outros são arremessadores desconhecidos. Dallas Braden, num dia das mães em 2010, teve um. O ERA de sua carreira? Ruim. Acima de 4.00.
Ninguém é feliz sozinho: Nolan Arenado e Mike Trout, te dedico. Tem média de chegada em base acima de 40% e toda hora consegue uma dupla? Isso de nada adianta sem a ajuda de seus amigos. A menos que por um milagre e/ou wild pitches, você só vai sair dessa segunda base se alguém te tirar dali com um contato ou olhos apurados para puxar uma fila de walks. Sozinho você estará sem seus amigos. E, sem eles, você literalmente não vai a lugar algum.
Mesmo que você faça tudo certo, as coisas podem dar errado. 3-1 na contagem, momento da bola rápida. O arremessador lança uma bola no meio da zona de strike, o timing do seu swing é perfeito e a rebatida em linha vem. Por um acaso ou má sorte ou sabe-se Deus o quê, a rebatida que saiu a mais de 160 km/h vai em linha para a luva de um jogador do campo externo e você está eliminado. Fazer tudo certo não é certeza de que tudo dará certo. Às vezes a sorte precisa aparecer.
Nem tudo está perdido mesmo que pareça: 3 a 0 no placar para o adversário, dois eliminados, dois strikes e parte baixa da nona entrada. Bases lotadas. Um home run vira a partida. Qual a chance? Era o que eu pensava em agosto de 2018 ao assistir Chicago Cubs e Washington Nationals. De repente, David Bote, que entrou como pinch hitter, explodiu a bola para fora do campo do Wrigley Field. Mesmo que tudo pareça perdido, enquanto houver esperança haverá motivo para acreditar – aquele momento me ensinou mais do que qualquer outro.
Aproveite os momentos especiais: falando em momentos, pensei justamente nisso enquanto jogava o The Show no videogame. Como é gostoso e raro rebater um home run! Talvez isso venha da escassez desses momentos. Pete Alonso liderou o beisebol com incríveis 53 home runs na temporada passada. O número é alto, mas você já parou para pensar quantas vezes ele saiu frustrado do home plate? Mesmo que tenha saído sem o momento máximo. Foram 597 idas ao bastão e, grosso modo, em apenas 10% delas ele conseguiu o momento especial pelo qual se destacou no ano passado. Aproveite os momentos especiais, eles são raros.
Nada como um dia após o outro: pelo fato das temporadas serem longas – 162 jogos, em anos normais – o beisebol é feito de fases. A vida também, não? Quantas vezes você não disse para os amigos, brincando, “vivo grande fase”. Isso para que na semana seguinte alguma notícia te derrubasse e as coisas entrassem num “tô num inferno astral”. A vida é assim. O beisebol é assim. Sequências boas vão acontecer, ruins também. Tentar manter a consistência e controlar o que você pode controlar me parece ser o aprendizado disso tudo.
Leia também: Curti: Em temporada de 60 jogos, bullpen deve ser (ainda mais) importante na MLB em 2020
A vida é feita de dia após dia: Também