nessa terceira semana, vocês irão pesquisar nomes de 3 atletas negros e falar um pouco sua história.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) Jesse Owens
O velocista norte-americano foi o primeiro atleta na história a vencer quatro ouros numa mesma Olimpíada. Owens venceu os 100 e 200 metros rasos, o salto em distância e o rezevamento 4×100.
Mas isso não aconteceu em uma edição qualquer de Jogos Olímpicos, mas sim nos Jogos de 1936, em Berlim, dentro da Alemanha Nazista, diante de Adolf Hitler.
O atleta chocou não só alemães, mas também os americanos, que à época viviam sob fortes leis segregacionistas.
2) Tommie Smith e John Carlos
Falando em Estados Unidos, vamos voltar ao ano de 1968, no auge da luta racial no país. Malcolm X havia sido assassinado há três anos e Martin Luther King meses antes dos Jogos Olímpicos da Cidade do México.
O americano Tommie Smith venceu os 200 metros rasos, sendo o primeiro atleta a correr abaixo dos 20 segundos, e John Carlos ficou com o bronze na mesma prova. No pódio, ao invés de olharem para a bandeira e cantarem o hino, os atletas abaixaram a cabeça e ergueram o punho fechado, sinal do Movimento dos Panteras Negras, organização criada para combater a violência policial nos bairros negros.
Mais de 40 anos depois, essa ainda é uma das imagens mais emblemáticas da história do esporte.
3) Lewis Hamilton
Primeiro e único corredor negro na Fórmula 1, e nada menos do que sete vezes campeão mundial na categoria.
O inglês Hamilton é considerado por muitos o maior nome da história do automobilismo. Em 2020, ultrapassou a marca de vitórias de Michael Schumacher, algo que poucos acreditam ser possível. É também o segundo piloto mais jovem a se tornar campeão do mundo na categoria. Na última renovação de contrato, em 2018, Hamilton se tornou o piloto mais bem pago da história da Fórmula 1.
O inglês já sofreu alguns casos de racismo durante a carreira e questiona a diferença de tratamento dada pela imprensa britânica a ele e a outros pilotos conterrâneos. Hamilton também já criticou várias vezes a falta de diversidade no grid da F1. Após a morte de George Floyd, foi às redes sociais cobrar um maior posicionamento dos outros pilotos nas questões raciais, visto que era o único que tinha se manifestado sobre a violência policial. “A injustiça que vemos com nossos irmãos e irmãs de todo o mundo, o tempo todo, é desprezível e precisa parar”, diz ele.