Nem vilão, nem mocinho: é preciso falar sobre plástico cada dia mais, falar de ‘plástico’ traz muito ‘pano para manga’. [. ] antes de falarmos em plástico e fazer afirmações [. ] como "vamos acabar com o plástico" [. ], é necessário analisar o cenário de forma sensata. É inegável que o plástico faz parte de nossas vidas. Ele está por exemplo nos delicados tecidos das fraldas de bebês, ou nos rígidos potes de sorvetes, nossa escova dental [. ], no agronegócio, no setor elétrico. Não vamos gastar mais linhas, resumindo ele está em toda a parte. [. ] em minha experiência [. ] vejo duas alternativas para termos um mundo mais amigo do plástico, ou o inverso, o plástico mais amigo do mundo. A primeira delas é por meio de tecnologia. [. ] dados divulgados [. ] apontam crescimento de mais de 200% de produção de bioplásticos para os próximos 5 anos. Deve saltar de algo de 2,4 milhões de toneladas em 2021 para 7,5 milhões de toneladas em 2026. [. ] com isso, os bioplásticos devem ultrapassar 2% da produção total de plásticos. Para 2050 a projeção é de que este tipo de material corresponda a 10%. É a solução? não. É um caminho que pode somar [. ]. Contudo a sociedade sabe, mas acaba esquecendo, que majoritariamente os plásticos por nós utilizados são recicláveis, e devem ser destinados para este fim. Eis a chave da questão: se usamos e abusamos e dependemos do plástico, por que não ter uma relação saudável com ele? a partir do momento que tivermos [. ] uma disseminação maciça junto a sociedade de que o plástico, não é mais problema, mas sim uma das soluções para um meio ambiente mais protegido, desde que descartemos de forma adequada, teremos a chance de olhar para quem efetivamente polui nosso planeta. Sim, porque é fácil vermos nos rios ou oceanos a garrafa pet boiando. Sua densidade permite isso. E o papel se dissolve, o vidro, metais e demais produtos densos, quando descartados de forma errada, fincam no solo ou submersos, longe de nossos olhos. Estes itens são igualmente grandes poluidores [. ]. São vilões? não. Os verdadeiros vilões somos nós [. ] que nos autoboicotamos. Sabemos que dá para reutilizar algo em plástico, mas por imprudência, ou preguiça mesmo, acabamos ignorando a ação de separar adequadamente. [. ] se o plástico e demais produtos tiverem destino correto em seu descarte, não teremos sérios problemas de poluição. [. ] fardo, francielo. Nem vilão, nem mocinho: é preciso falar sobre plástico. In: gazeta do povo. Disponível em: . Acesso em: 4 mar. 2022. Fragmento. No sétimo parágrafo desse texto, a palavra "verdadeiros" concorda com metais. Oceanos. Olhos. Poluidores. Vilões
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
A palavra "verdadeiros" concorda com "vilões".
Isso pode ser comprovado pelo trecho: "Os verdadeiros vilões somos nós".
Concordância nominal
O adjetivo "verdadeiros" está no masculino e no plural para concordar com o substantivo "vilões", que também se encontra no masculino e no plural.
Essa concordância entre os determinantes e os substantivos referidos recebe o nome de concordância nominal, pois ocorre entre nomes (substantivos, artigos, adjetivos, pronomes).
O adjetivo "verdadeiros" exerce a função sintática de adjunto adnominal, pois está diretamente ligado ao substantivo "vilões", caracterizando-o e particularizando-o.
Mais sobre concordância nominal em:
https://brainly.com.br/tarefa/5354526
Anexos:
Perguntas interessantes
Português,
5 meses atrás
Matemática,
5 meses atrás
História,
5 meses atrás
Geografia,
11 meses atrás
Filosofia,
11 meses atrás