Nem sempre os processos de reparo e cicatrização resultam em uma regeneração normal da derme e epiderme, algumas vezes ocorre proliferação exacerbada ou anormal de tecido fibroso. BORGES, F. S. SCORZA, F. A. Terapêutica em Estética Conceitos e Técnicas, páginas 45 e 46. Phorte, São Paulo, 2016. Dentre entre processos alterados, as alteração cicatriciais mais relevantes são queloide e cicatriz hipertrófica, e a diferenciação entre elas é fator obrigatório para a escolha do tratamento. Coloque (Q) para queloide e (H) para hipertrófica nas afirmativas abaixo
Soluções para a tarefa
Resposta:
Q,H,Q,H,H
Explicação:
Queloide: Ocorre pela hiperproliferação de fibroblastos, com consequente acúmulo de matriz extracelular e excessiva formação de colágeno. A enzima colagenase não é liberada de forma eficiente para que a manutenção e regressão da cicatriz aconteça. É uma lesão elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, que ultrapassa os limites da ferida original, invadindo a pele normal adjacente. Não regride espontaneamente e evolui após correção. Pode ocorrer em qualquer etnia, mas prevalece em africanos, asiáticos e fototipos altos. Essa incidência em fototipos altos pode ser alteração no metabolismo do hormônio melanoestimulante (MSH). Os tratamentos médicos, como aplicação de corticoide, demonstram resultados bons.
Cicatriz Hipertrófica: Lesão elevada, que não ultrapassa os limites da ferida inicial, e apresenta tendência a regressão. É uma resposta exacerbada do tecido conjuntivo cutâneo. Há a presença de fibroblastos com alta taxa de proliferação, causando produção aumentada de todos os componentes da MEC, principalmente colágeno e proteoglicanas, a fase de proliferação é exacerbada e não cessa. Essa precisa ser diferenciada de queloide, para que possa ser direcionado o tratamento correto. No caso das hipertróficas, respondem bem a laser e microcorrentes.