Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé! Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. De tardezinha, a gente brincava na rua. [...] Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação. Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram. A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram chegando e a melhor delas foi a televisão. Mas quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil. São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna, 1992.
Que genêro textual pertence o texto acima?
a) reportagem
b) notícia
c) artigo de opinião
d) conto
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letra b)
espero ter ajudado eu tô a disposição
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