Nas últimas décadas, produziu-se um verdadeiro movimento sísmico no processo de produção global. Centenas de grandes empresas americanas e algumas europeias deslocaram parte ou grande parte de sua cadeia de produção e distribuição para a China, a Índia e outros países asiáticos, induzidas pelas vantagens comparativas proporcionadas por baixos salários, recursos humanos de aceitável qualidade em nível técnico e gerencial, e um dos mercados internos em franca expansão nos países receptores. Isso gerou uma fragmentação e dispersão geográfica do processo capitalista de produção, o qual se converteu em um processo “desnacionalizado” que aliena e fragmenta os conceitos de “nação” e “indústria”; transforma-se a categoria que dominou a análise do capitalismo industrial, a tomada de decisões e a geração de políticas durante décadas: “a indústria nacional”. Essa profunda mudança estrutural forma um novo paradigma que se consolidará à medida que a internacionalização industrial e sua fragmentação se vejam facilitadas pela experiência acumulada, a tecnologia e os avanços em matéria de comunicação, transporte e logística. GARRAMÓN, C. Paradigmas que condicionam o curso da economia global. Opinion Sur, nº117, maio de 2013 A globalização tem o mérito de aproximar e distanciar culturas e mundos diferentes. Com a globalização surgem desafios que suscitam o conceito de ética. Sobre este olhar e a partir da leitura do texto acima, é possível afirmar que:
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Resposta:
c) abaliza a mundialização nas etapas das operações fabris, em que as diferentes parcelas de uma mesma produção se descentralizam para além das fronteiras nacionais e dos limites continentais.
Explicação: não sei se é a resposta certa mas achei essa no institutoclaro. org.br que dizia ser alternativa C
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