Nas últimas décadas, a identidade profissional do enfermeiro no Brasil assumiu novos contornos, desde a implantação do SUS, no final da década de 1980, até a Estratégia Saúde da Família (ESF). Segundo Pereira e Oliveira (2018), a exigência de formação de equipes multiprofissionais deu ao enfermeiro maior autonomia em sua prática. O que quer dizer essa autonomia? A. É a liberdade técnica para tomar decisões pautadas em evidências científicas, tanto no campo específico da profissão como no contexto do trabalho multiprofissional das equipes de saúde. B. É o trabalho prescrito e real que os enfermeiros realizam no cotidiano, uma vez que o modelo assistencial biomédico predominante na atualidade interfere na organização do processo de trabalho em saúde. C. É a prática regulada por diversos dispositivos legais, entre eles a Política Nacional de Atenção Básica e os protocolos assistenciais do Ministério da Saúde, tais como os Cadernos de Atenção Básica. D. É a prática individual da consulta de enfermagem e a prescrição da assistência, e ainda a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotinas aprovadas pela instituição de saúde. E. É a subutilização da capacidade de enfermeiros, devido às limitações impostas pelos protocolos, sem considerar que eles atuam em regiões de alta vulnerabilidade e com escassez de recursos em saúde.
Soluções para a tarefa
Resposta:
É a liberdade técnica para tomar decisões pautadas em evidências científicas, tanto no campo específico da profissão como no contexto do trabalho multiprofissional das equipes de saúde.
Explicação:
Resposta: A
Explicação:
A.
É a liberdade técnica para tomar decisões pautadas em evidências científicas, tanto no campo específico da profissão como no contexto do trabalho multiprofissional das equipes de saúde.
A autonomia diz respeito ao conhecimento técnico adquirido e sua realização por meio de práticas diagnósticas pautadas em reconhecer evidências clínicas, tanto no trabalho ambulatorial individual quanto nas equipes multiprofissionais de saúde. O trabalho prescrito assistencial, baseado no modelo biomédico, já devia estar ultrapassado, mas ainda influencia as práticas. Os dispositivos legais e os protocolos podem, por vezes, limitar a liberdade da enfermagem, mas ao mesmo tempo o conhecimento sobre elas pode fortalecer a confiança no desempenho do trabalho. No entanto a prática só dos protocolos não garante a autonomia. A prática individual pode conceder certa autonomia, mas as relações de trabalho ficam prejudicadas e acabam por atrapalhar um cuidado em saúde de forma mais resolutiva e integral.