Nas escolas, algumas das queixas de dificuldades mais frequentes, que demandam Necessidades Educativas Especiais (NEEs) são as de dificuldades de atenção, de aprendizagem da leitura, da escrita, e de Matemática. Contudo, na maioria dos casos, essas dificuldades são facilmente solucionadas com a mudança nas estratégias pedagógicas. Como a aprendizagem é um fenômeno complexo e que depende da harmonia de diversos fatores (psicológicos, familiares, socioculturais, pedagógicos e biológicos), somente após uma avaliação cuidadosa de cada uma dessas dimensões (especialmente a pedagógica) é que se pode diagnosticar um Transtorno da Aprendizagem (TA). Por essa razão, os TA têm definições e critérios diagnósticos precisos e que excluem as dificuldades de aprendizagem que são frutos das situações educacionais. Considerando isso, leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” e, em seguida, assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas entre as informações nelas contidas: Coluna A I - A característica essencial desta TA consiste em uma capacidade para a realização de operações aritméticas (medida por testes padronizados, individualmente administrados, de cálculo e raciocínio matemático) acentuadamente a seguir da esperada para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo. II – A característica essencial desta TA é uma dificuldade na escrita, em que os problemas podem estar relacionados ao componente grafomotor (padrão motor da escrita) (por exemplo: forma das letras, espaço entre as palavras, pressão do traço); com a soletração; e com a produção de textos escritos. III - A característica essencial desta TA é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais frequente e severo do que aquele tipicamente observado em indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento IV - A característica essencial desta TA é um comprometimento específico e significativo do desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou à escolarização inadequada. Coluna B 1. Dislexia 2. Discalculia 3. Disgrafia 4. TDAH
Soluções para a tarefa
Resposta:
I-Discalculia
II-Disgrafia
II-Dilexia
Explicação:
Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números. De um modo geral,
os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem
usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar
ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas, entre outros. Esse
problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
Disgrafia: devido à dificuldade motora das crianças TDAH, estas possuem muita dificuldade de escrever, sua letra fica quase sempre ilegível. E, geralmente, é acusado de falta de capricho.Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra
dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e
números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
• Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e asgrafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia, sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada àescrita.
Dislexia: a dislexia é um dos termos mais utilizados dentro das dificuldades
de aprendizagem. Habitualmente, diz-se que uma criança é disléxica
quando encontra dificuldades na aprendizagem da leitura apesar de ter um
desenvolvimento intelectual adequado para esse processo. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina. Barros (2002) refere-se à dislexia como a dificuldade para aprender a ler.
Consideram-se disléxicas as crianças incapazes de ler e escrever com a mesma facilidade que as demais de seu nível escolar, mas que são saudáveis, com inteligência normal ou superior e sem deficiências sensoriais. É provavelmente disléxico o aluno que, ao ler ou escrever um ditado, apresenta sempre dificuldades como:
• Inverter a ordem das letras. Por exemplo: rop ou pro, em vez de por.
• Trocar letras, pois confunde ao ouvir ta e da, ou fa e va etc.
• Nunca saber, com segurança, de que lado fica a parte redonda das letras d e b ou p e q.
Resposta:
resposta certa B
Explicação: