Nas aulas anteriores, você compreendeu que para um cuidado da saúde integral deve-se considerar as condições de vida e o processo de adoecimento do indivíduo dentro de um dado território ou realidade. Refletiu sobre as potencialidades e fragilidades dos serviços de saúde em contemplar as necessidades dos sujeitos e a necessidade de (re) conhecimento do território, o que possibilita a ampliação de práticas de cuidado e o trabalho em rede. Para refletir sobre a promoção do cuidado integral do indivíduo, leia a seguinte situação:
A Agente Comunitária de Saúde (ACS) Gerusa chegou à unidade de saúde para mais um dia de trabalho. Era terça-feira e ela tinha uma visita domiciliar para fazer. Dona Maria esteve ausente na consulta médica e ela foi até a casa para saber o motivo. Bateu na porta da casa, chamou mais de uma vez. Ninguém atendeu. Mas ela sabia que havia pessoas em casa…afinal, ouvia o som da TV. Continuou insistindo até que a Dona Maria abriu a porta. Notou que havia algo de estranho. Estavam na casa Dona Maria e o neto Gustavo de 8 anos. Dona Maria falou que não poderia conversar pois estava ocupada. Gerusa pensou:
- Estranho… tem algo de errado acontecendo. Dona Maria sempre foi uma idosa sorridente!
Gerusa perguntou mais uma vez se estava tudo bem, pois ela é uma ACS experiente, que conhece bem as pessoas cadastradas na sua microárea. Dona Maria falou:
- Meu filho está aqui, saiu da prisão e está muito agressivo. Ele saiu, mas daqui a pouco ele volta e não pode te ver aqui. Dona Maria começou a chorar e o netinho também. Num desabafo, disse que o filho pegou o cartão da aposentadoria dela. Estava sem dinheiro, com medo, com uma criança chorando. Gerusa tentou acalmar Dona Maria e o pequeno Gustavo. Disse que iria embora, mas que iria pedir ajuda. Dona Maria falou:
-Não fale nada para ninguém, ele vai brigar comigo. Gerusa disse para Dona Maria ficar calma, e que a situação seria conduzida da melhor forma possível, respeitando a ética e a segurança de todos. Chegando na Unidade Básica de Saúde, a ACS Gerusa encontrou a Agente de Combate às Endemias (ACE) Clara. Muito apreensiva, a ACS Gerusa começou a falar sobre o que aconteceu na visita domiciliar que acabara de realizar. Então a ACE Clara, que também atua no mesmo território de abrangência e realiza visitas domiciliares na casa de Dona Maria, falou para a ACS Gerusa:
- Ontem realizei a visita domiciliar na casa de Dona Maria e enquanto estava fazendo a vistoria sanitária no quintal da casa, escutei o filho dela gritando e pedindo o cartão da aposentadoria para comprar bebidas. O filho chegou a ameaçar Dona Maria, dizendo que iria bater nela e no filho dele, caso a mãe não desse o cartão para ele. Quando finalizei meu serviço no quintal, chamei Dona Maria, que estava chorando muito e me pediu para não falar para ninguém o que tinha acontecido. Agora, ainda mais com o seu relato, estou muito preocupada com a situação da Dona Maria e do neto dela. Então, a ACS Gerusa e a ACE Clara perceberam que precisavam fazer alguma coisa para tentar solucionar essa situação. O que a ACS e ACE podem fazer diante dessa situação? Seria considerado um caso de violência doméstica?
Quais seriam as atribuições comuns e específicas de cada área de atuação?
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desculpa mais não sei kk
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