Narigudos sim, bem resolvidos também Vamos conversar sobre essa história de narigão. São lindas aquelas moças com nariz de boneca, miudinhos, um pouco arrebitados. [...] . Tudo que é perfeitinho é inevitavelmente bonito, não há como negar. Mas um narigão pode não ser exatamente um problema. [...]. E pode acabar até virando um charme [...]. Gente, vamos lá, precisamos conversar sobre essa coisa de narigão. Tive minha fase adolescente de ódio a esta coisa que cresceu desenfreadamente en-tre meus olhos e minha boca. Hoje passou. Não sei se eu só me acostumei ou se acabei criando até algum afeto por esse negócio. Narigão é um critério subjetivo. Não há definição exata. [...] . Até porque existem diversos tipos de narigão. Os básicos são a tradicional batata, os pontudos e os de bruxa. Mas há alguns mais peculiares. [...] os que são curtinhos, mas têm a largura do Canadá; os que enganam de frente, mas assombram de lado (#tamojunto); os que nem são grandes, mas comportam narinas onde cabem bolas de golf [...]. Venho observando os narizes alheios há alguns anos e estimo que cerca de 50% da população mundial seja nariguda [...] . E acho isso ótimo. Não porque me sinta menos sozinha (tá bom, é por isso também), mas porque narigão, feio ou bonito, da personalidade às fisionomias. Um narigudo nunca passa despercebido. [...] Nós, narigudos, prestamos um serviço de entretenimento gratuito para toda a população. Narigudos queridos, não se envergonhem. Não se reprimam. A vida nos fez assim e nossos narigões nos fizeram mais fortes. Você sobreviveu aos amigos que disseram que seu nariz chegou meia hora antes de você. Sobreviveu ao pânico de quando um paquera estava sentado no lugar cuja vista era o pior ângulo do seu nariz. Sobreviveu ao drama dos óculos que nunca dão certo nunca por causa dele. Sobreviveu aos olhares intrigados das crianças ("nossa, você parece o Pinóquio quando mente"). Sobreviveu aos apelidos: tucano, nariga, turco, naso, tamanduá, napão, gonzo, uciano huck. ***|0 importante é estar bem resolvido. E assumir sem medo "sou narigudo sim". Ficar disfarçando é um erro. Amigo, sério, esse negócio tá no meio da sua cara tá todo mundo vendo. Aceite, conviva, divirta-se. Você está muito bem acompanhado: Uma Thurman, Ibrahimovic, Penélope Cruz, Rodrigo Lombardi, Adrien Brody, Zidane, Sarah Jessica Parker, Carlinhos Brown, Owen Wilson, Javier Bardem e, até nossa diva, Gisele Bundchen, que tem um narizinho bem razoável. Somos um belo time: muito nariz, muita personalidade, muito charme, muito amor pra dar e muito oxigênio pra roubar. Como diria a nariguda Lady Gaga, born this way, baby (nasci assim) POR RUTH MANUS. 1- Qual o tema central da crônica? 2- A autora relata que, com o tempo, aprendeu a aceitar uma caracteristica física da qual não gostava. Como ela conseguiu isso? 3- Você gostaria de superar alguma insegurança que tem em relação a si mesmo? Se sim, como acha que pode fazer isso? 4- A crônica o inspirou a se aceitar mais? Você acha possível "fazer as pazes" consigo mesmo?
Soluções para a tarefa
Resposta: alguém responde aí pfvr
Explicação:
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1. O tema central desta crônica em questão é sobre o tamanho dos narizes das pessoas e como elas deveriam se aceitarem por este fato que é apenas referente à um elemento natural e que todas as pessoas possuem, independente do seu tamanho.
2. A autora conseguiu isso através da aceitação e também percebendo que quanto mais ela tenta esconder esta característica física, menos ela era feliz.
Se libertando deste aspecto, a autora demonstrou ser mais feliz consigo mesmo.
3. As inseguranças são elementos que infelizmente todas as pessoas possuem, seja no quesito da personalidade assim como as características físicas como o próprio tamanho do nariz. Para superar este quadro, devemos nos aceitar da maneira que nascemos, sem mudar nada, basicamente.
4. A crônica tende a inspirar os leitores a se aceitarem mais, sim. É totalmente possível fazer com que uma pessoa "faça as pazes" consigo mesmo pois se ela possui algum tipo de insegurança e sabe que isso pode mudar, já temos algo plausível.
Interpretação da crônica
Neste texto de Ruth Manus, temos que o principal tema é sobre a aceitação sobre si mesmo, levando em consideração o tamanho dos narizes que as pessoas possuem, de diferentes proporções.
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