Naquela noite, depois de terminado o espetáculo, os corredores estavam congestionados, o público despedia-se do circo. Havia três senhoras no banheiro, quando se ouviram gritos aterrorizantes. Os policiais, imediatamente, foram acionados. Na porta do banheiro, um homem encapuzado gargalhava...
Preciso de uma continuação pra esse texto
Soluções para a tarefa
Resposta:
Rato, chapéu, bengala
Por Gislaine Buosi
Naquela noite, depois de terminado o espetáculo, os corredores estavam congestionados, o
público despedia-se do circo. Havia três senhoras no banheiro, quando se ouviram gritos
aterrorizantes. Os policiais, imediatamente, foram acionados. Na porta do banheiro, um homem
encapuzado gargalhava.
— Com licença!, gaguejou Dona Paula, ajeitando o cabelo, já na porta do banheiro. O
policial, contudo, não permitiu que ela deixasse o banheiro; aliás, a nenhuma delas foi permitido
sair. As três choravam, gritavam muito. No chão, havia ratos, muitos ratos, pequenos e grandes.
As senhoras falavam ao mesmo tempo, agitadas:
— Encapuzado!... Bandido!... Violento!... Sangue!
Um pouco mais calmas, elas entreolharam-se, pasmaram-se. Dona Eva, a mais afoita, disse
às demais:
— Meu cotovelo! O homem mordeu meu cotovelo!
— Comeu a ponta do meu nariz! Saiu mastigando!, disse outra.
Dona Paula ainda chorava, mas não fez nenhuma reclamação, estava atônita.
— O senhor viu uma mulher de chapéu? O nome dela é Paula...
Os policiais fizeram o registro das queixas e permitiram que as três senhoras fossem embora
– até porque, a essa altura, no estacionamento do circo, três cavalheiros nervosíssimos
aguardavam as respectivas esposas.
Em poucos dias, o delegado da polícia instaurou um inquérito. As pistas não levavam ao
nome do malfeitor, porque eram muito frágeis; afinal, nenhuma das mulheres viu o rosto dele.
No dia seguinte, a manchete no jornal:
Explicação: