Não raro, nos é apresentado em algum noticiário a história de uma pessoa, que através dos estudos e de muito esforço, superou uma vida de privações econômicas. História de crianças e adolescentes que acordam cedo, caminham por horas para chegar na escola também não são tão incomuns. Tais histórias nos chegam como exemplos de que, se você se esforçar muito e estudar, você vai conseguir melhorar de vida. Mas será que essa é regra? Será que a escola é capaz de acabar com as desigualdades sociais? Como as desigualdades sociais afetam o desempenho escolar de milhões de estudantes? Comente essas questões a partir da leitura do sociólogo francês Pierre Bourdieu. Na Unidade 4 do livro Sociologia da Educação temos a apresentação de alguns dos principais conceitos de Bourdieu, e na seção 4.3 do livro você terá elementos para comentar essas situações colocadas acima.
Soluções para a tarefa
Não depende só da escola a busca pelo fim das desigualdades, cabe a sociedade e as instituições sociais.
A inclusão social parte do pressuposto que todos os indivíduos tenham igualdade em questões cotidianas básicas, como saúde, educação, segurança, saneamento básico, oportunidade de emprego etc.
Dentre os motivos da exclusão social podemos destacar:
- O aumento do acúmulo de capital;
- A má gestão governamental;
- O péssimo investimento na educação e nos setores básicos;
Para realizar a inclusão social é importante entender que a acessibilidade se dá a partir do fomento a educação, saúde, segurança e busca por condições importantes para a vida, ou seja, do acesso as questões básicas da população.
Resposta:
A Escola não é capaz de por fim sozinha nas desigualdades sociais. O que a escola pode fazer é promover a inclusão e o desenvolvimento das habilidades individuais, de modo que promova a capacidade de cada aluno, garantindo o desenvolvimento deste na sociedade da qual faz parte. Para realizar a inclusão social é importante entender que a acessibilidade se dá a partir do fomento a educação, saúde, segurança e busca por condições importantes para a vida, ou seja, do acesso às questões básicas da população. A partir disso, podemos observar que a desigualdade social, por si, já é uma consequência bem prejudicial para o desenvolvimento do ser, fato este que pode ser compreendido junto a má distribuição de renda, que implica no esclarecimento e desenvolvimento do jovem.