História, perguntado por sally2005, 9 meses atrás

Não precisa escrever um texto inteiro, só me digam o que eu devo falar, algum site pra eu pesquisar sobre, porque não achei nada.

- Escreva um texto abordando quais políticas públicas (que devem ser feitas
pelo governo) estabelecidas no Brasil para diminuir as desigualdades étnicas. Caso elas já existam, escreva sobre como poderemos melhorá-las ainda mais. No texto você deverá abordar argumentos para diminuir as diferenças através das políticas públicas:
I. Diferenças salariais (alguém receber menos no mesmo cargo)
II. Diferenças culturais (intolerância, inclusive a religiosa)
III. Falta de acesso à Educação de qualidade


POR FAVOR ME AJUDEM.

Soluções para a tarefa

Respondido por miriamazevedo8628
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cristina Charão - de São Paulo

Avanços nos indicadores socioeconômicos da população negra atestam o impacto positivo das políticas universais. Ao mesmo tempo, os dados mostram a necessidade urgente de ações afirmativas de caráter amplo na busca por igualdade racial no Brasil. Segundo Douglas Belchior, “O jovem negro tem, hoje, oportunidades que seus pais não tiveram, mas isso não significa que elas sejam iguais”

Construir pontes que aproximem as realidades de brancos e negros no Brasil é um desafio monumental de engenharia social e econômica. Nas últimas duas décadas, políticas públicas de natureza diversa, adotadas em diferentes níveis de governo, têm sido capazes de impulsionar a construção das bases da igualdade. Indicadores socioeconômicos de toda ordem mostram uma melhoria nas condições de vida da população negra, bem como no acesso a serviços e direitos. Nesse período, homens e mulheres negras viram sua renda, expectativa de vida e acesso à educação – para citar apenas os componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – avançarem de forma mais acelerada do que as da população branca.

Entretanto, ainda não é possível vislumbrar a superação do abismo racial. Os dados disponíveis indicam um caminho: é preciso apostar em políticas de ação afirmativa de forma consistente.

A criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em nível federal, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e os resultados encorajadores já revelados por algumas ações indicam um rumo positivo nas políticas públicas dos últimos anos. Embora persistam os debates acerca da constitucionalidade das ações afirmativas – especialmente nas cotas para ingresso em universidades e no serviço público –, muitos avaliam que a agenda está consolidada. “O momento é de continuidade e de ampliação”, afirma Tatiana Dias Silva, coordenadora de Igualdade Racial do Ipea, especialista em análises da questão racial. “Temores de que as ações afirmativas criariam um ‘racismo ao contrário’ ou ‘reduziriam o nível das universidades’ desapareceram. Os dados disponíveis desmentem tudo isso.”

Respondido por evandroprezzi1997
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Resposta:

Poíticas públicas de ações afirmativas no Brasil existem algum tempo porém são quase que nada perto do passado histórico de racismo e escravidão e preconceito que tivemos ao longo da história.

No governo de Fernando Henrique Cardoso houve reconhecimento da sociedade de que o racismo é um crime e a implementação das primeiras medidas afirmativas.

O enfrentamento da questão racial ganhou novo impulso a partir dos anos 90 tendo como ponto de partida a mobilização civil durante a marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo pela cidadania e a vida, que contou com a participação de dezenas de milhares de pessoas em homenagem aos três centenários da morte de zumbi dos Palmares. (Ipês, 2003)

Além disso essa marcha tinha a intenção explícita de evidenciar e mostrar para a principal autoridade do país no caso o Presidente da República um conteúdo em que demonstrasse a situação do negro no Brasil assim como propostas de ação para superação das desigualdades raciais

Como se ver ao estudar a história do Brasil foi apenas a partir dos anos 80 que o racismo passou a ser crime culmina lisado na constituição federal de 1988. Porém movimentos de representação do negros demonstram com estudos e provas de que existe um racismo institucional no Brasil, ou seja o racismo legitimado pelo Estado e profundamente arraigado nas estruturas sociais devendo ser objeto de estudo por parte do governo federal com o objetivo de propor ações para corrigir o problema.

Outro ano importante foi em 1996 com o lançamento do primeiro programa nacional dos direitos humanos. Neste programa estava contemplado o desenvolvimento de ações para acesso dos negros as cursos profissionalizantes, universidades, e áreas tecnológicas, assim como a formação de políticas compensatórias que promovessem social e economicamente a população.

Com a mudança de governo em 2003 foi criada a medida provisória nº 111 fazendo com que a secretaria de políticas de promoção da igualdade racial instituição de nível ministerial que se defende como responsável pela formulação como fazer ação e articulação de políticas e diretrizes para a promoção da igualdade racial fosse criada. Esta secretaria procura garantir a transversalidade da questão racial com ministérios e com secretarias dos governos estaduais e municipais.

Explicação:

Mesmo havendo 53,9% da população brasileira de pretos e pardos ainda vivemos em uma sociedade marcada pelo racismo e este preconceito pode ser percebido em diversas facetas.

Aluma das políticas públicas criadas para a população negra foram a política nacional integral da população negra por meio da portaria nº 992 ela é baseada nas princípios de cidadania e dignidade humana repudio ao racismo e também afirma os princípios do SUS como a universalidade do acesso a integralidade dá atenção à igualdade de atenção à saúde e a descentralização político-administrativa.

A lei nº 12711/2012 também chamada lei de cotas define que as instituições de ensino superior vinculadas ao ministério da Educação e as instituições federais de ensino técnico de nível médio devem reservar 50% de suas vagas para cotas para pretos e pardos.

Outra lei que também pode ser entendida como uma reparação histórica foi a lei número 10.639 que tornava obrigatória nas escolas públicas a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira.

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