Filosofia, perguntado por carlos6135, 9 meses atrás

“Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”.(Maquiavel, O Príncipe.) De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere 

A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).


B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.

C) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.

D)a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio humano acima das leis de Deus.

E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre as duas forças confluentes que governam as ações humanas.​

Soluções para a tarefa

Respondido por MayaraVAssis
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Alternativa a

Maquiavel acreditava que o ser humano se dividia entre as ações que ele acreditava serem boas, bem como, a relação de poder gerada pela fortuna. Assim, ele se encontra em uma complexa ambiguidade, o que influencia diretamente em suas ações. O homem, portanto, deveria pautar as suas escolhas baseado em um pensamento racional sobre as coisas, permitindo assim, que elas se tornem focadas em seu amplo desenvolvimento.

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