Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras - porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas" Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira. Ferreira Gullar Na terceira estrofe, pode-se depreender do poema que não há vagas, porque: * 1 ponto é insensível às dificuldades do trabalho comum, da vida cotidiana, mas não é sua finalidade abordá-las. está insensível às dificuldades do trabalho comum, da vida cotidiana, embora devesse também abordar as questões sociais. perde a beleza ao tratar de assuntos do cotidiana continua insensível às dificuldades do trabalho comum, da vida cotidiana, e não é sua finalidade entreter o homem.
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a ,
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