"Não há nada certo, exceto eu. Eu não sou mais que uma coisa que pensa, mens, cogitatio. Ego sum res cogitans – diz taxativamente Descartes: je ne suis qu’une chose qui pense. Portanto, nem sequer homem corporal, somente razão. Pelo visto, não é possível reter o mundo, que escapa, nem sequer o corpo; só é seguro e certo o sujeito pensante. O homem fica sozinho com seus pensamentos". (MARIAS, J. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 233.) Esse trecho se relaciona a:
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Resposta: Esse trecho se relaciona ao dualismo cartesiano entre corpo e mente.
Explicação: Ego sum res cogitans (eu sou a mente). Res cogitans, a mente, é frequentemente relacionado ao conceito de alma, e é o sujeito propriamente dito, já que trata-se do espaço onde se forma o cogito, a única certeza que garante a existência do homem. Já o corpo, res extensa, é um "meio" de interação entre a mente abstrata (e não-física) e a realidade, cuja existência é duvidada.
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