Português, perguntado por gerson13vapovapo0402, 10 meses atrás

Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e,

embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos

mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há

caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua

dignidade. Não, não sou uma purista. Sei que a versão do

fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato

em si, a depender da maneira como é contada. Sei também

que os interesses comerciais e políticos colocados nesse

tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do

jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias

é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa

incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!

A função do repórter se apequenou diante do gigantismo

do mercado de mídia e seus esforços para superar a crise.

Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que

vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da

embalagem da notícia.

Com base no texto anterior, infere-se que a dignidade da

notícia deve ser mantida porque a

A. crise não alcança a notícia, e sim o próprio jornalismo

contemporâneo.

B. determinação pelos interesses comerciais e políticos

não pode durar.

C. dimensão do texto jornalístico ultrapassa seus limites

cronológicos.

D. função do jornalista é ser coadjuvante em um jogo de

interesses.

E. versão do fato é mais poderosa que o fato em si.​

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por brielinha14
11

Resposta:

Explicação:

alternativa c

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