Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e,
embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos
mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há
caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua
dignidade. Não, não sou uma purista. Sei que a versão do
fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato
em si, a depender da maneira como é contada. Sei também
que os interesses comerciais e políticos colocados nesse
tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do
jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias
é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa
incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
A função do repórter se apequenou diante do gigantismo
do mercado de mídia e seus esforços para superar a crise.
Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que
vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da
embalagem da notícia.
Com base no texto anterior, infere-se que a dignidade da
notícia deve ser mantida porque a
A. crise não alcança a notícia, e sim o próprio jornalismo
contemporâneo.
B. determinação pelos interesses comerciais e políticos
não pode durar.
C. dimensão do texto jornalístico ultrapassa seus limites
cronológicos.
D. função do jornalista é ser coadjuvante em um jogo de
interesses.
E. versão do fato é mais poderosa que o fato em si.
Anexos:
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Resposta:
Explicação:
alternativa c
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