Não há declaração de amor maior do que receber uma carta escrita à mão
[...] Relendo as cartas que o escritor Pedro Bandeira enviou para mim no período entre 1986 e 1991, vi, nas palavras dele, que desde menina já amava ler e escrever. Quando lhe escrevi pela primeira vez, não imaginava que ele me responderia. Relembrei a alegria que senti quando chegou a primeira carta escrita pelo criador de “O Dinossauro Que Fazia Au-Au” [...].
O papel em que escrevemos à mão contém mais do que palavras; a carta carrega um pouco de nós mesmos: o formato da letra, o estilo do desenho, [...] o cheiro do perfume que foi propositalmente borrifado. A carta é um abraço dado à distância; é a expressão do amor em silêncio.
É por isso que o papel que contém palavras impressas do e-mail recebido nunca será a mesma coisa que a carta escrita de próprio punho. Eu adoro a tecnologia digital, ela facilita a minha vida; mas a praticidade tem um toque impessoal. Não conhecemos mais a letra das pessoas. Se nem em aniversários nos telefonamos mais, imagine escrever um cartão: é mais rápido deixar uma mensagem de texto digitada ou gravada, com emojis de parabéns. [...]
Talvez tenham sido essa impessoalidade e falta de doação do nosso próprio tempo ao outro que me trouxeram a saudade da época em que escrevia cartas no caderno de rascunho para depois passá-las para a folha do papel definitivo. Lembrei-me de como curtia a expectativa que nascia depois que selava o envelope, e como era bom receber a resposta vinda pelo correio.
O trecho que apresenta a tese desse texto é:
“Relembrei a alegria que senti quando chegou a primeira carta...”. (1º parágrafo)
“O papel em que escrevemos à mão contém mais do que palavras; a carta carrega um pouco de nós mesmos:...”. (2º parágrafo)
“... nem em aniversários nos telefonamos mais, imagine escrever um cartão: é mais rápido deixar uma mensagem...”. (3º parágrafo)
“... e como era bom receber a resposta vinda pelo correio.”. (4º parágrafo)
Soluções para a tarefa
Resposta: acho que é a B
Explicação: não sei explicar muito bem mas vou tentar, o texto fala sobre como ele sente saudades de escrever e receber uma carta
Me desculpe se estiver errado :(
O trecho que apresenta a tese do texto apresentado no enunciado é a letra B) “O papel em que escrevemos à mão contém mais do que palavras; a carta carrega um pouco de nós mesmos:...”. (2º parágrafo)
O texto apresentado no enunciado possui uma tese de que o papel em que se escreve não contém apenas palavras, mas também parte de cada um dos indivíduos que escrevem.
Ou seja, para o autor, o texto escrito por si só não possui apenas palavras que são colocadas ali, mas também possuem um pouco de sensações e sentimentos pertencentes ao escritor, que coloca tudo de si para que o texto tenha qualidade e possa causar algum tipo de impacto em quem possa ler o que está sendo escrito.
O autor apresenta a sua tese, que é a sua opinião central, e depois argumenta visando justificar essa tese.
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