Não faça do seu carro uma arma “(...) A posse irresponsável ou criminosa de veículo automotor é um dos mais graves problemas vividos pela sociedade brasileira. Tão ou mais letal que o problema das drogas, pois não depende de traficantes nem de usuários, envolvendo a totalidade da população. Condutores imperitos, psicopatas, bêbados, mal- educados e criminosos fazem a alarmante estatística do trânsito brasileiro. Suas máquinas, concebidas para o transporte pessoal ou de mercadorias são lançadas contra o ser humano e sacam-lhe a vida, seu bem mais precioso. Anualmente 40 mil brasileiros morrem em acidentes de trânsito. O problema não é novo, mas seu agravamento ocorre nos últimos 40 anos, como decorrência da industrialização e da urbanização das populações. O número de veículos, especialmente os de motocicletas, aumenta vertiginosamente e as vias públicas crescem em proporção bem menor. A simples questão espacial é um foco natural de tensão; mais veículos para as mesmas vias causa congestionamentos e problemas. Mas há que se considerar também questões sociais e educacionais. Motoristas despreparados, estressados e impunes constituem o grande ingrediente para o caos instalado. Desde o começo, a impunidade levou à crença de que o veículo, em vez de meio de transporte, é instrumento de poder. Tradicionalmente, os motoristas brasileiros que causam acidentes não recebem punição e, por isso, continuam na vida errante. Muitos deles, quando ao volante, transformam-se em bestas-feras, esquecendo-se de que no outro veículo pode haver um psicopata e que, quando descem, também são pedestres. A necessidade do veículo como meio de transporte e o direito da população a esse bem são inegáveis. Mas a sociedade brasileira precisa, urgentemente, encontrar a fórmula da posse responsável. Tem de, a qualquer custo, recuperar o respeito, a urbanidade e a cortesia entre as pessoas, principalmente quando elas conduzem veículos que, mal utilizados, podem causar a morte própria ou de terceiros. Viver é o mais importante e a máquina tem de ajudar a preservar a vida, jamais promover a morte...” O trecho acima pretende levar o leitor e as autoridades responsáveis a uma reflexão sobre o comportamento criminoso de certas pessoas quando estão ao volante de seu veículo. Apontando as causas de tal comportamento, implicitamente o autor do texto, Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) – sugere prováveis soluções sociais, que são a) melhoria da desproporção entre o crescimento do espaço de circulação e o do número de veículos a ele destinado. b) maior presença nas vias públicas das autoridades que deveriam coibir excessos costumeiros praticados pelos motoristas. c) menores investimentos na produção da indústria automotiva e maiores recursos para as obras de urbanização das vias. d) reestruturação das medidas coercitivas previstas para os casos de conduta criminosa no trânsito, inibindo a impunidade. e) campanhas juntos às fábricas automotivas com vistas à implantação de novas tecnologias de segurança.
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
letra c
pois e a unica que se encaixar no padrão gramatical e ortográfico do texto é também no conceito do Verbo
Perguntas interessantes
Contabilidade,
8 meses atrás
Português,
8 meses atrás
Química,
11 meses atrás
Filosofia,
11 meses atrás
Administração,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás