Português, perguntado por blackn000044, 10 meses atrás

Não esqueça dizer que, em 1888, uma questão grave e

gravíssima os fez concordar também, ainda que por diversa

razão. A data explica o fato: foi a emancipação dos escravos.

Estavam então longe um do outro, mas a opinião uniu-os.

A diferença única entre eles dizia respeito à significação

da reforma, que para Pedro era um ato de justiça, e para

Paulo era o início da revolução. Ele mesmo o disse,

concluindo um discurso em S. Paulo, no dia 20 de maio:

“A abolição é a aurora da liberdade; esperemos o Sol;

emancipado o preto, resta emancipar o branco.”

Natividade ficou atônita quando leu isto; pegou da pena

e escreveu uma carta longa e maternal. Paulo respondeu

com trinta mil expressões de ternura, declarando no fim que

tudo lhe poderia sacrificar, inclusive a vida e até a honra;

as opiniões é que não. “Não, mamãe; as opiniões é que não.”

ASSIS, M. Esaú e Jacó. São Paulo: Martin Claret, 2003. [Fragmento]

O trecho do romance inclui na narrativa o contexto histórico

da abolição da escravidão para expressar o(a)

A. ambiguidade do pensamento dos irmãos, às vezes

semelhante e outras discordante.

B. coexistência entre a geração escravagista da mãe e a

visão abolicionista dos filhos.

C. contraste entre as teorias dos irmãos, sendo um a favor

e outro contra a abolição.

D. concordância da mãe, que teve o pensamento

modificado pelas ideias dos filhos.

E. oscilação das ideias de Paulo entre pontos de vista

conflitantes sobre a abolição​

Soluções para a tarefa

Respondido por maryyasmim1802
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Resposta:

item c) contraste entre as teorias dos irmãos, sendo um a favor

e outro contra a abolição.

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