Não era e não podia o pequeno reino lusitano ser uma potência colonizadora à feição da antiga Grécia. O surto marítimo que enche sua história do século XV não resultara do extravasamento de nenhum excesso de população, mas fora apenas provocado por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e que não encontrava no reduzido território pátrio satisfação à sua desmedida ambição. A ascensão do fundador da Casa de Avis ao trono português trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar da ameaça castelhana e do poder da nobreza, representado pela Rainha Leonor Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia merecer do novo rei o melhor das suas atenções. Esgotadas as possibilidades do reino com as pródigas dádivas reais, restou apenas o recurso da expansão externa para contentar os insaciáveis companheiros de D. João I. Caio Prado Júnior, Evolução política do Brasil. Adaptado No contexto, o verbo “enche” indica: Escolha uma: a. Presente histórico. b. Ideia de atemporalidade. c. Anterioridade temporal em relação a “reino lusitano”. d. Simultaneidade em relação ao termo “ascensão”. e. Referência ao passado
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Alternativa correta: a. presente histórico.
No trecho, o verbo enche encontra-se no presente, porém o contexto indica acontecimentos passado. O uso do presente histórico traz mais vivacidade ao texto, dando realce aos fatos já ocorridos.
No trecho, o verbo enche encontra-se no presente, porém o contexto indica acontecimentos passado. O uso do presente histórico traz mais vivacidade ao texto, dando realce aos fatos já ocorridos.
thaay18:
kamolaprior me ajuda ??
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