História, perguntado por amnadaferrais, 5 meses atrás

Não é por acaso que, no final do milênio, boa parte da biodiversidade do planeta exista em territórios dos
povos indígenas. Para eles, a natureza nunca foi um recurso natural, foi sempre parte da sua própria natureza
enquanto povos indígenas, e assim a preservaram, preservando-se, sempre que conseguiram escapar à
destruição ocidental.
SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim das desco
Sublinhe com caneta azul as partes do texto que abordam o que se aponta como
pontos positivos do avanço da ciência e da globalização.
b. Sublinhe com caneta vermelha as partes do texto que apontam os danos que a glo-
balização provocou.
Preencha os balões ao lado dos parágrafos com as palavras-chave que sintetizam o
assunto: colonização econômica; eurocentrismo; escravização; aculturação. Você
pode usar outras palavras que considere adequadas nessa síntese.
d. Em sua opinião, como o autor descreve a modernidade?
5. Associe o eurocentrismo ao racismo nos dias atuais.
1900
no​​

Soluções para a tarefa

Respondido por euucarolinebarreto
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Resposta: a)

Explicação:O autor chama a atenção para o fato de os indígenas não separarem sua própria existência da preservação dos recursos naturais. Dessa forma, têm uma atitude de maior conservação e utilização comedida desses recursos – foi assim que preservaram a biodiversidade. A ciência colaborou para a destruição dos recursos naturais, à medida que encontrou formas de tirar proveito deles como matérias-primas e como insumos para a produção de riquezas exploradas por alguns grupos. A afirmativa III é incorreta porque a ciência não está associada, necessariamente, à ideia de preservação: ao contrário, a biodiversidade do planeta foi estudada para ser utilizada como recurso e matéria-prima.

Respondido por luwsby
14

Explicação:

a) O aluno deve sublinhar com caneta azul os trechos a seguir.

• “Falam-me de progresso, de ‘realizações’, de doenças curadas, de níveis de vida elevados acima de si próprios.”

• “Lançam-me à cara fatos, estatísticas, quilometragens de estradas, de canais, de caminho de ferro.”

• “Lançam-me em cheio aos olhos toneladas de algodão ou de cacau exportado, hectares de oliveiras ou de vinhas plantadas.”  

b) O aluno deve sublinhar com caneta vermelha os trechos a seguir.

• “Eu, eu falo de sociedades esvaziadas de si próprias, de culturas espezinhadas, de instituições minadas, de terras confiscadas, de religiões assassinadas, de magnificências artísticas aniquiladas, de extraordinárias possibilidades suprimidas.”

• “Mas eu falo de milhares de homens sacrificados no Congo-Oceano. [...] Falo de milhões de homens arrancados aos seus deuses, à sua terra, aos seus hábitos, à sua vida, à dança, à sabedoria.”

• “Falo de milhões de homens a quem inculcaram sabiamente o medo, o complexo de inferioridade, o tremor, a genuflexão, o desespero, o servilismo.”

• “Mas eu falo de economias naturais, de economias harmoniosas e viáveis, de economias adaptadas à condição do homem indígena desorganizadas, de culturas de subsistência destruídas, de subalimentação instalada, de desenvolvimento agrícola orientado unicamente para benefício das metrópoles, de rapinas de produtos, de rapinas de matérias-primas. [...]”  

c) Primeiro balão: eurocentrismo.

Segundo balão: escravização.

Terceiro balão: aculturação.

Quarto balão: colonização econômica.

d) O autor explora as contradições da modernidade: por um lado, ela criou avanços na Medicina, no padrão de vida, no progresso técnico e na produção de alimentos e novas mercadorias; por outro lado, trouxe destruição e submissão cultural e de modos de vida de muitos, além de escravização e subordinação aos interesses europeus por parte dos povos conquistados.

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