“Não é minha intenção que não haja escravos... nós só queremos os lícitos, e defendemos (proibimos) os ilícitos."
Essa posição do jesuíta Antônio Vieira, na segunda metade do século XVII,
a) aceita a escravidão negra mas condena a indígena.
b) admite a escravidão apenas em caso de guerra justa.
c) apóia a proibição da escravidão aos que se convertem ao cristianismo.
d) restringe a escravidão ao trabalho estritamente necessário.
e) conserva o mesmo ponto de vista tradicional sobre a escravidão em geral.
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Letra A - aceita a escravidão negra mas condena a indígena (pois a Igreja tinha a intenção de catequizar os índios. Não faziam o mesmo com os negros pois os consideravam sem alma).
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É correta a alternativa A.
O Padre Vieira, o mais famoso dos jesuítas que atuaram no Brasil, defendia a escravidão negra (que estava de acordo com a lei) e condenava a dos indígenas (ilegal desde o final do Século XVI) por considerar que os nativos poderiam se converter ao cristianismo e ser salvos, enquanto os negros não.
Há, inclusive, um famoso sermão em que Vieira compara o sofrimento dos negros ao sofrimento do Cristo, e os exorta a suportar sem reclamar os seus sofrimentos pois seriam recompensados por isto em uma outra vida, o que reforça a sua defesa ideológica da escravidão negra.
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