Português, perguntado por IhunnaNathy, 1 ano atrás

não consigo fazer uma crônica humorística, alguem me da exemplos?

Soluções para a tarefa

Respondido por LehBarreto
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Cronica Humoristica Nilson Rodrigues 
"Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante" 

Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos. 

Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível. 

Dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro. 

Só não estamos de quatro, urrando no bosque, porque o sentimento de culpa nos salva. 

No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte. 

A morte de um velho amigo é uma catástrofe na memória. Todas nossas relações com o passado ficam alteradas. 

Deus só freqüenta as igrejas vazias. 

Copacabana vive, por semana, sete domingos. 

Não ama seu marido? Pois ame alguém, e já. Não perca tempo, minha senhora! 

A fome é mansa e casta. Quem não come não ama, nem odeia. 

Todo ginecologista devia ser casto. O ginecologista devia andar de batina, sandálias e coroinha na cabeça. Como um são Francisco de Assis, com a luva de borracha e um passarinho em cada ombro. 

A verdadeira grã-fina tem a aridez de três desertos. 

No passado, a notícia e o fato eram simultâneos. O atropelado acabava de estrebuchar na página do jornal. 

Não reparem que eu misture os tratamentos de tu e você. Não acredito em brasileiro sem erro de concordância. 

Nossa ficção é cega para o cio nacional. Por exemplo: não há, na obra do Guimarães Rosa, uma só curra. 

Os magros só deviam amar vestidos, e nunca no claro. 

Um filho, numa mulher, é uma transformação. Até uma cretina, quando tem um filho, melhora. 

O cardiologista não tem, como o analista, dez anos para curar o doente. Ou melhor: - dez anos para não curar. Não há no enfarte a paciência das neuroses 

Não há ninguém mais vago, mais irrelevante, mais contínuo do que o ex-ministro. 

Nunca a mulher foi menos amada do que em nossos dias. 

O Natal já foi festa, já foi um profundo gesto de amor. Hoje, o Natal é um orçamento. 

Enquanto um sábio negro não puder ser nosso embaixador em Paris, nós seremos o pré-Brasil. 

Se eu tivesse que dar um conselho, diria aos mais jovens: - não façam literatice. O brasileiro é fascinado pelo chocalho da palavra. 

Qualquer menino parece, hoje, um experimentado e perverso anão de 47 anos. 

Quero crer que certas épocas são doentes mentais. Por exemplo: - a nossa. 

Sexo é para operário. 

Desconfio muito dos veementes. Via de regra, o sujeito que esbraveja está a um milímetro do erro e da obtusidade. 

Falta ao virtuoso a feérica, a irisada, a multicolorida variedade do vigarista.
Respondido por marianeves19guimarae
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Resposta:

emagrecer

Explicação:

foco

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