Na Unidade 3, estudamos sobre “conhecimento e ideologia”; este é um tema caro e fundamental para a formação profissional; uma vez que o conhecimento cientifico, em especial, prima pela busca da verdade. Contudo, esse tema suscita algo que nos impõe e nos chama a atenção, é realmente um zona cinzenta: aquilo que deveria ser, mas muitas vezes, na realidade social, não o é, ou seja, o que é falso, irreal passa como sendo verdadeiro ou real, uma vez que ideologicamente o mesmo é construído e sustentado em nossa sociedade, como a mais absoluta verdade, a exemplo das chamadas “fakes News”. Diante disso, PRODUZA um texto discursivo, que apresente o que é ideologia ressaltando o significado e função apresentados pelos filósofos a brasileira Chauí e o esloveno Zizek. Em sua exposição apresente um ou dois exemplos sobre as definições e conceitos abordados pelos filósofos em sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Zizek (1996) observa a inversão da não-ideologia em ideologia, ou seja, mesmo que se empregue uma conscientização do próprio gesto (teórico ou prático) de sair da esfera ideológica, ao negar o caráter ideológico, na realidade, essa negação conduz ao próprio
Explicação:
Ideologia é criada por intelectuais, divulgada pelos meios de comunicação e interiorizada pelos indivíduos com o objetivo de ensinar como cada um deve pensar e agir
um mascaramento da realidade social que permite a legitimação da exploração e dominação. por intermédio dela tomamos por o falso por verdadeiro, a autora parte da ideia que a ideologia é a própria cultura e que tudo que é realizado seja no âmbito social ou individual tem um ideal e sendo assim os pensadores são capazes de fazer a ideologia e ocultar as raízes do pensamento tornando-a uma forma de alienação.
este e o pensamento da autora,
Fake News, em tradução literal, significa "Notícias Falsas". Podem ser consideradas informações falsas publicadas na internet.
Ignorando-se o fato de que notícias falsas sempre circularam desde a invenção da imprensa - e há casos em que foram plantadas pela imprensa devido a interesses escusos - começou-se a circular tal termo para denunciar desinformações e notícias falsas.
A principal consequência, contudo, das Fake News, é a utilização de tal termo por parte da imprensa para dizer o que é certo e o que é errado, o que é verdadeiro e o que é falso.
O melhor exemplo disto são as empresas de "fact-checking" (agências de checagem de fatos).
O trabalho de tais agências, teoricamente, é o de checar se determinadas notícias são verídicas. Contudo, algumas perguntas devem ser levantadas:
- Quem são os tais checadores de notícias?
- O que os qualifica para exercerem esta tarefa monumental de checar a verdade de seus pares jornalistas?
- Quem checa os checadores?
- Há algum interesse político, ideológico ou econômico que financia ou move a atividade de tais agências?
Com base na histeria das "Fake News" esquece-se da antiga frase de Juvenal, traduzida para os tempos modernos nos gibis de Alan Moore:
- Quis custodiet ipsos custodes? (quem vigia os vigilantes?)
Se não há quem vigie os vigilantes, como se pode confiar nos que dizem que determinada é Fake News? Até que ponto não se etiqueta de Fake News apenas a opinião divergente, contrária e oposta à opinião financiada pelos grandes veículos midiáticos?
Tornando-se expressão banal, "Fake News" serve semanalmente ao propósito de fazer calar - de censurar - opiniões contrárias de veículos menores, promovendo a cultura do cancelamento que faz tantas pessoas, no século XXI, perderem seus meios de subsistência.
Para combater uma imprensa podre, vale o velho conselho:
- A imprensa desqualificada só pode ser combatida com mais imprensa.
Zizek e Chauí, dois pensadores marxistas, buscam provar que a saída da ideologia é um gesto praticamente impossível quando a cultura está intrinsecamente ligada à ideologia.
Negar a ideologia, assim, conduziria à própria ideologia: a conscientização e o gesto puro são vistos por estes pensadores com certo cinismo: o homem já foi doutrinado para pensar e agir de determinada maneira a confundir o que é errado por certo e o que é falso por verdadeiro.
Tais autores, em análises semelhantes, buscam a denúncia do que consideram ideologia, grosso modo, "liberal". Curiosamente, décadas depois de tais análises, a própria ideologia marxista e progressista da qual são afeitos acaba por exercer, culturalmente, enorme força em relação às opiniões divergentes, como demonstra o uso do termo "fake news" pela parte da imprensa com viés ideológico não declarado.
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/691184