Na Última estrofe, há uma metáfora que condensa o tema do soneto. Identifique-a e explique o seu significado
Soneto: Vandalismo, Augusto dos Anjos.
thaiis17:
A metáfora encontra-se nos versos: “No desespero dos iconoclastas / Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!”. Ela se refere à autodestruição do eu lírico, já que ele, como os velhos Templários medievais, destrói o que tem de sagrado: as suas crenças e ideais.
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Segue o soneto, e a resposta abaixo:
Vandalismo
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos ...
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!<< Metáfora
É bem profunda a questão.
Augusto dos Anjos, traz a moral de seu soneto na última estrofe, quando entendemos que o Vandalismo do título é o desespero dos iconoclastas, daquelas pessoas que destroem imagens ou ídolos, são vândalos por fazê-lo. Desespero, por que é Augusto quem destrói tão belo ídolo, tão bonita imagem, que são os seus sonhos. Os sonhos que diz Augusto traz um confronto entre o amor idealizado (a catedral sendo o coração) e o existencialismo.
Qual o sonho ele se refere, é muito difícil dizer, mas acredito que seja o do amor espiritual. Podemos ver isso quando os templários na verdade simbolizam a paixão, tomando nossas virtudes, se apossando de nós.
A catedral nada mais é do que o símbolo do amor espiritual, que em sua existência ele tem de destruir com seu gládio para então sustentar novos ideais. Os ideais que ele agora está, os pré-modernistas, então ele deve deixar para trás as raízes do simbolismo e de outras escolas anteriores.
Espero que ajude a elucidar
;~)
Vandalismo
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos ...
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!<< Metáfora
É bem profunda a questão.
Augusto dos Anjos, traz a moral de seu soneto na última estrofe, quando entendemos que o Vandalismo do título é o desespero dos iconoclastas, daquelas pessoas que destroem imagens ou ídolos, são vândalos por fazê-lo. Desespero, por que é Augusto quem destrói tão belo ídolo, tão bonita imagem, que são os seus sonhos. Os sonhos que diz Augusto traz um confronto entre o amor idealizado (a catedral sendo o coração) e o existencialismo.
Qual o sonho ele se refere, é muito difícil dizer, mas acredito que seja o do amor espiritual. Podemos ver isso quando os templários na verdade simbolizam a paixão, tomando nossas virtudes, se apossando de nós.
A catedral nada mais é do que o símbolo do amor espiritual, que em sua existência ele tem de destruir com seu gládio para então sustentar novos ideais. Os ideais que ele agora está, os pré-modernistas, então ele deve deixar para trás as raízes do simbolismo e de outras escolas anteriores.
Espero que ajude a elucidar
;~)
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