Na última década, acentuou-se um debate sobre as noções do público e do privado na Educação Básica a partir do confronto entre o conhecimento científico e as crenças religiosas familiares. Leia o trecho a seguir, retirado de um editorial da Folha de S. Paulo de 16 de dezembro de 2008.
“A justificativa está numa noção de pluralismo que não tem cabimento no ensino de ciências. A obrigação do professor dessas disciplinas é apresentar a seus alunos o conhecimento mais atual e seguro, com apoio em observações e medições.
É um equívoco atribuir o mesmo status a coisas tão díspares. De um lado, uma teoria aperfeiçoada e corroborada ao longo de 150 anos de estudos; de outro, uma narrativa religiosa, apoiada sobre a autoridade bíblica e recusada pela maioria dos cientistas.
O equívoco maior, contudo, é não restringir o ensino do criacionismo às aulas de religião, permitindo que seja ministrado em ciências. Essa atitude solapa, na formação das crianças, os fundamentos do método científico.
Apontar a incongruência entre criacionismo e ciência, no entanto, é o máximo que o poder público tem a fazer nesses casos. Se a opção dos pais, consciente, recair sobre uma escola religiosa privada que ministre o criacionismo, inclusive em ciências, essa é uma esfera de decisão imune à intervenção do Estado.”
A partir da leitura do trecho, aliada aos debates sobre os diferentes tipos de conhecimento, assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações falsas.
( ) O editorial defende que o evolucionismo e o criacionismo podem estar presentes no ambiente escolar, desde que respeitados os espaços da ciência e da religião.
( ) Segundo o texto, é papel do professor demonstrar que o criacionismo é uma teoria científica atrasada, mesmo que seu método seja o mesmo da ciência.
( ) O texto afirma que tanto as escolas públicas quanto as escolas privadas devem praticar um ensino científico, em que o criacionismo fique restrito ao âmbito da crença e da fé.
( ) O editorial contribui para compreender as diferenças entre conhecimento científico e religioso, principalmente no que diz respeito ao método científico.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
B.
V – F – F – V.
O editorial da Folha de S. Paulo afirma que o evolucionismo, como teoria científica, e o criacionismo, como crença e fé, podem estar presentes no ambiente escolar, porém não como teorias equânimes, mas sim em suas esferas de inserção – ciências e religião. O papel do professor é demonstrar aos alunos como funciona o método científico e estabelecer a diferença entre as diferentes formas de conhecimento.
Contudo, o texto abre o precedente para que os pais, caso escolham um ensino privado confessional, queiram que seus filhos recebam uma educação com viés religioso, o que, ainda assim, não significa uma negação da ciência.
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escreva um texto sobre os perigos que ameaçom nosso mundo. jusrifique argumente ou questione os pasécois destacados na noticia?
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