História, perguntado por deysiane44466, 5 meses atrás

na sua avaliação esses espaços são importantes para a construção da cidadania por que​

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Respondido por girlvaried
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Resposta:

Apesar de centrar-se, a priori, no mesmo tipo de conteúdo educacional que os espaços monumentais, os museus são teoricamente espaços culturais de elementar valor para o aluno-turista e se caracterizam como ambientes fechados cujos principais conteúdos são os elementos artísticos e culturais mais singulares da região de entorno, como esculturas e pinturas, existindo a possibilidade de diversificação de temas (brinquedos, calçados, ciência e técnica, joias…), com características notáveis de interatividade pra discentes e demais visitantes. Apesar de receber um público maciçamente escolar, sua presença num território turístico é às vezes mais escassa, diferentemente dos espaços monumentais, pois requerem uma infraestrutura mínima que normalmente se localiza nos espaços urbanos.

É possível que, junto a jazidas arqueológicas, localizem-se museus, mas são indubitavelmente os urbanos que apresentam maior uso. Essa intensidade de uso é variável em função do prestígio social e do interesse educativo pelo museu, mas de um ponto de vista turístico, esse é um espaço de grande intensidade de uso por causa de sua escassez e por sua tendência eminentemente turística.

Entre os museus que têm usos turísticos notáveis e mais reconhecidos internacionalmente, destacam-se: o British Museum de Londres (Inglaterra); o Museu do Prado de Madri (na Espanha); o Museu Dalí, em Figueres (Girona); o Museu de Arte Romana (na Mérida, Badajoz); o Picasso (em Barcelona); e o Louvre em Paris (França). No Brasil ainda o reconhecimento dos museus insere-se prioritariamente no eixo cultural Rio/São Paulo, embora haja museus consagrados nas demais cidades do país. Mas esta realidade vem se transformando nas últimas décadas com a priorização da museologia e da museografia como elementos culturais demandados e legitimados como políticas.

Entre os museus que têm usos turísticos notáveis e mais reconhecidos internacionalmente, destacam-se: o British Museum de Londres (Inglaterra); o Museu do Prado de Madri (na Espanha); o Museu Dalí, em Figueres (Girona); o Museu de Arte Romana (na Mérida, Badajoz); o Picasso (em Barcelona); e o Louvre em Paris (França). No Brasil ainda o reconhecimento dos museus insere-se prioritariamente no eixo cultural Rio/São Paulo, embora haja museus consagrados nas demais cidades do país. Mas esta realidade vem se transformando nas últimas décadas com a priorização da museologia e da museografia como elementos culturais demandados e legitimados como políticas públicas

Assim, longe de ser um receptáculo de memória ou um local que apenas nos remeta ao passado, o museu deve ser compreendido em sua totalidade educacional como um patrimônio em constante construção, reformulação e reconstrução. Assim como a educação, o museu se consolida como um espaço que dialoga passado, presente e futuro. O museu permite conhecer e experienciar a realidade, e ao permitir compreendê-la, viabiliza também o reconhecimento das possibilidades de mudança e transformação da percepção de mundo do ser, promovendo, diretamente e indiretamente, o ato de educar/aprender. Neste sentido, o museu é um instrumento educacional significativo de consciência social que consolida a formação de cidadãos engajados, questionadores e confrontadores da atual base estrutural.

Uma boa sugestão, talvez, seja a adequação de alguns prédios escolares às futuras apropriações museológicas, inserindo assim, os mesmos, no contexto do cotidiano escolar. Nesse sentido, pensando em readequações de prédios que se tornariam novos espaços culturais, poder-se-ia sugerir, por exemplo, a transferência do Centro de Memória da Medicina para o prédio da Escola Estadual Dom Pedro I, localizado próximo de sua atual lotação. Assim como, novos museus poderiam também ser pensados enquanto demanda pública. Um bom exemplo é a criação do museu Oscar Niemeyer no prédio da escola estadual Governador Milton Campos. Mas isto somente se efetivará se demandando pela sociedade, que o fará apenas quando compreender a importância desses espaços em sua função social e educativa. Novos museus e novas possibilidades educativas é o que se espera para os próximos 120 anos da capital mineira. E viva o museu enquanto espaço alternativo de educação e cidadania.

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