Na segunda estrofe há um oximoro (ou paradoxo). Identifique-o e explique o que Camões quis exprimir com ele.
Soneto
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar-me, novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
Soluções para a tarefa
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9
paradoxo ,pois na segunda estrofe há termos diferentes de alguns costumes
Espero que tenha ajudado :)
Respondido por
0
Resposta:
ola
Explicação:
Analisando o soneto de autoria de Luís Vaz de Camões, pode-se identificar, na segunda estrofe, a presença de um paradoxo.
Inicialmente, os paradoxos são ideias que expressam sentidos opostos, e por isso, indicam uma contradição lógica. É o que pode ser lido em:
"é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;"
Esse recurso foi empregado para que Camões expressasse que o amor é algo complexo
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