Na saúde coletiva. Qual foi a conquista da saúde coletiva sobre o instituição de programas assistência integral de saúde a criança?
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Resposta:
Sua maior conquista foi a ampliação e conscientização para mais pessoas se interessarem e descobrirem mais sobre a saúde.
Resposta:
As políticas públicas de saúde da criança estão em constante construção. Buscam uma assistência integral que inclua a família, migrando do modelo centrado na doença para o modelo de construção de redes. Abaixo os principais programas de assistência da saúde da criança no decorrer da história:
Pensando em uma assistência integral à saúde da criança, ou seja, que considerasse suas diversas dimensões, valorizando-a como um ser único e que não pode ser dissociado de sua família, é que, em 1984, foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança. O PAISC possuía como objetivo promover ações de saúde, de modo a priorizar as crianças com maior risco de adoecer. As ações de saúde englobavam: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; incentivo ao aleitamento materno; controle das doenças diarreicas e das Infecções Respiratórias Agudas (IRAs) e a imunização (BRASIL, 1984).
Em 1990, foi aprovada a lei 8.069, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o qual garante amplos direitos de proteção à vida e à saúde destes.
Em 1991, foi instituído o Programa de Assistência à Saúde Perinatal (PROASP), com vistas a uma assistência de maior qualidade voltada ao binômio mãe-feto e recém-nascido.
Em 1995, o Ministério da Saúde implantou a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).
Já em 1996, foi adotada a Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI).
O Ministério da Saúde lançou, em 2000, o Método Mãe Canguru - Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
Ainda em 2000, foi criado o Programa Nacional de Humanização do pré-natal e nascimento, buscando assegurar a integralidade da assistência desde o pré-natal.
Em 2004, foi lançada a Agenda de compromissos para a saúde integral e redução da mortalidade infantil, a qual destacou a importância de ações que fortaleçam o nascimento saudável.
Seguindo a proposta das Redes de Atenção em Saúde (RAS), tema já abordado na Unidade 2, é que em 2011 foi implantada a Rede Cegonha e, em 2012, a Rede Mãe Paranaense.
Em agosto de 2015, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do SUS, a qual apresenta sete eixos estratégicos (BRASIL, 1.130/2015):
• Atenção humanizada e qualificada à gestação,
parto, nascimento e recém-nascido.
• Aleitamento materno e alimentação complementar
saudável.
• Promoção e acompanhamento do crescimento
e desenvolvimento integral.
• Atenção a crianças com agravos prevalentes
na infância e com doenças crônicas.
• Atenção à criança em situação de violências,
prevenção de acidentes e promoção
da cultura de paz.
• Atenção à saúde de crianças com deficiência
ou em situações específicas e de
vulnerabilidade.
• Vigilância e prevenção do óbito infantil,
fetal e materno.
Percebe-se que, ao longo da história, as políticas públicas de saúde voltadas à criança foram se transformando, adequando-se tanto ao papel social exercido pela criança como ao perfil epidemiológico e às demandas de saúde de cada época.
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