Na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC, realizada em Cancún (México) no ano de 2003, o Brasil e mais 19 países em desenvolvimento protagonizaram um movimento contra a política de subsídios agrícolas, desenvolvida pelos países europeus e pelos EUA, que beneficia os agricultores desses países desenvolvidos. A respeito desse desacordo no comércio mundial é correto afirmar que: *
3 pontos
A) A reivindicação do fim dos subsídios pretende fazer valer no mercado internacional a maior produtividade nos negócios agropecuários dos países em desenvolvimento, o que se deve à tecnologia mais avançada empregada no processo produtivo.
B) Os países em desenvolvimento optaram por ser exportadores de commodities (produtos agropecuários, minérios, madeiras etc.) em função desse comércio ser mais valorizado no mercado internacional, por causa da escassez de terras agrícolas nos países desenvolvidos.
C) O combate aos subsídios agrícolas vem de setores cada vez mais minoritários no interior dos países em desenvolvimento, visto que a maioria deles, o Brasil inclusive, está abrindo mão dos commodities e especializando-se em bens industriais, com alto valor agregado.
D) Os enormes subsídios agrícolas aos agricultores dos países desenvolvidos são uma forma de protecionismo ("fechamento") de seus mercados internos, o que contraria a abertura muitas vezes exigida dos mercados dos países em desenvolvimento.
E) A participação modesta (e cada vez menor) dos países em desenvolvimento no mercado internacional não está relacionada às políticas protecionistas dos países desenvolvidos, mas sim à grande ineficiência produtiva, o que os torna isolados no contexto da globalização.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra D
Explicação:
Tenho o gabarito no meu livro
Resposta:
LETRA D
Explicação:
Letra D.
Brasil e diversos outros países em desenvolvimento entenderam que o centro das negociações da Rodada de Doha deveria ser as negociações em agricultura, setor em que se concentra boa parte das exportações desses países. Deve-se ressaltar que, durante as antigas negociações, esse setor foi objeto de um esforço de liberalização significativamente modesto, quando comparado ao setor de bens manufaturados, razão pela qual ainda goza de elevada proteção contra importações em muitos países e está sujeito a disciplinas menos exigentes. Nesse sentido, a Rodada de Doha deveria ter por objetivo corrigir tanto quanto possível as distorções que prevalecem no comércio agrícola, principalmente no que se refere a utilização de subsídios por parte das economias centrais.
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