Química, perguntado por vanilson16, 11 meses atrás

na queima de 1400g de carvão com 90% de pureza, a massa de gás carbônico (co2) produzia é:

Soluções para a tarefa

Respondido por deborabraga97
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O meu gabarito deu: 4620g de CO2
C+02=CO2
12g de carbono --------------- 44g de CO2
1400g de carbono---------------x
x=15400/3 g de CO2

15400/3g de CO2 ---------100%
y-------------------------------90%
y=4620g de CO2.
Espero que esteja certo e que tenha ajudado. ;)

Respondido por kaykyvalentins
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A Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço, na sigla em inglês) anunciou no início de 2010 que a década que terminou em 31 de dezembro de 2009 foi a mais quente já registrada desde 1880, ano em que a moderna medição de temperaturas ao redor do planeta começou. A mesma década também teve os dois anos de maior intensidade de calor em mais de um século – 2005, o mais quente do período, e 2009, o segundo mais quente.

Já foi constatado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU que o aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas, especialmente tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18. Ela promoveu um salto tecnológico e o crescimento das civilizações como nunca vistos antes. Por outro lado, impulsionou também uma taxa inédita e perigosa de poluição e degradação da natureza. 

A indústria floresceu baseada na queima de carvão e petróleo, duas fontes de energia encontradas na natureza cujo calor movimenta usinas, indústrias e economias. Acontece que, com a queima, o carvão e o petróleo liberam no ar volumes gigantescos do gás dióxido de carbono (CO2). A exploração sem controle das florestas também jogou outros milhões de toneladas desse gás no ar.

O CO2, também chamado de gás carbônico, é parte da atmosfera terrestre e forma uma capa ao redor da Terra, que ajuda a manter a temperatura do planeta adequada para a manutenção da vida – inclusive a humana. Esse processo se chama efeito estufa. O problema, portanto, não é o mecanismo natural em si, mas a interferência do homem. O volume extra de CO2 e de outros gases, como o metano, que foram para a atmosfera a partir da Revolução Industrial, engrossou a capa, de forma que a temperatura passou a subir perigosamente.

Um planeta mais quente desequilibra o ultrassensível sistema climático da Terra. Como consequência, o gelo dos polos derrete e eleva o nível médio dos oceanos, ameaçando populações costeiras; tempestades se tornam mais frequentes, intensas e perigosas, assim como ondas de frio ou calor extremos; biomas como a Amazônia são ameaçados pela alteração no sistema de chuvas. Populações já vulneráveis ficam com a corda no pescoço, sofrendo impactos na produção de alimentos, fornecimento de água e moradia.

Aquecimento global: o desafio da geração

Podemos voltar atrás? Em determinado grau, não, pelo menos em curto prazo. Mas o custo do desenvolvimento feito de qualquer jeito é alto demais para as próximas gerações, e uma resposta deve ser dada imediatamente. Precisamos deixar essa capa que cobre a Terra mais fina – ou pelo menos mantê-la do jeito que ela está hoje.

Quanto mais tempo o homem demorar para implantar as soluções, pior será o futuro – lidar com as mudanças climáticas será mais caro e muito mais difícil. É por isso que o Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível. Por isso pedimos que eles deixem de lado o carvão e o petróleo e invistam em fontes renováveis de energia, conservem suas florestas, repensem práticas agropecuárias, invistam em mobilidade e protejam seus oceanos.

O sol, o vento, os oceanos e a biomassa são as fontes mais promissoras de energia hoje. O mundo não precisa investir em mais usinas a carvão e nucleares e deve investir em alternativas para diminuir o consumo de petróleo por carros, aviões e navios. O mundo precisa de uma matriz elétrica diversificada, planejada em observância aos direitos humanos e ambientais, e de eficiência energética, para que deixemos de jogar energia e dinheiro fora e aproveitemos o máximo da energia produzida. 

As cidades também têm um papel importantíssimo nesse jogo. Elas precisam de sistemas de transporte inteligentes e eficientes, com transporte coletivo de qualidade e restrição ao uso de transporte individual motorizado. Hoje, o setor de transportes representa um quarto do total de consumo de energia global. Por isso é importante também que os carros que ainda rodam nas ruas emitam o mínimo possível de CO2, contribuindo também para o microclima das cidades.


Toda a pressão do consumo crescente de combustíveis fósseis já chegou até ao ar condicionado do planeta, o Ártico. Com as mudanças climáticas, o aquecimento na região acontece duas vezes mais rápido que no resto do mundo. Nos últimos 30 anos, 75% do gelo ártico desapareceu. Como se não bastasse a ameaça a esse frágil ecossistema, as grandes empresas petrolíferas estão em uma irresponsável missão de prospecção de petróleo em suas águas, aproveitando-se do seu derretimento e acelerando a destruição do Ártico.

Os governos precisam mover todos os seus esforços para manter as florestas em pé e preservar os oceanos, dois importantes sumidouros de CO2 que estão sob forte ameaça.

O mundo precisa, acima de tudo, que as pessoas queiram fazer a mudança, do cidadão comum aos engravatados que dirigem países e empresas. O momento da ação é agora. Os próximos bilhões de habitantes da Terra agradecerão.

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