Na perspectiva que a Linguística desenvolveu acerca da variação dialetal, vai-se definindo uma pedagogia com alguns traços fortemente inovadores. Mas, às vezes, o propósito de inovar leva a equívocos. Das orientações abaixo, qual precisa ser excluída ou reformulada?
Na escola deve prevalecer em relação à variação dialetal uma atitude aberta e não preconceituosa.
Ensinar a variante padrão significa ensinar o aluno a escolher suas formas de expressão em função das circunstâncias.
A variante não padrão não requer ser ensinada em sala de aula, pois já faz parte do repertório da clientela escolar.
O aprendizado da variante padrão pelas minorias não é um objetivo válido, já que implica a perda de identidade cultural.
Aprender a variante padrão, objeto da escola, não significa abandonar uma “gramática errada” trocando-a por uma “gramática certa”; significa antes aprender a variante padrão como uma segunda língua.
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"O aprendizado da variante padrão pelas minorias não é um objetivo válido, já que implica a perda de identidade cultural."
Isso é um crime. Todo cidadão tem o direito de adquirir domínio da variedade padrão e é obrigação da escola dar acesso a esse domínio.
Isso é um crime. Todo cidadão tem o direito de adquirir domínio da variedade padrão e é obrigação da escola dar acesso a esse domínio.
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