História, perguntado por arantesjr46941, 10 meses atrás

Na ótica de Hobbes - realista e que, em nome da física dos corpos, elimina qualquer consideração de ordem moral nada no estado de natureza prepara o estado de sociedade: esse, que não é de instituição divina ou de inscrição natural, tem de ser produto de um artifício. Hobbes funda no próprio Estado a autonomia do político: a ordem política não pode ser senão o produto de uma decisão coletiva que engendrará um artefato. CHÂTELET, Ranços eí aí. História das ideias políticas. Ro de Janeiro: Jorçe Zahar, 2000. p. 51 (adaptado). Na obra de Thomas Hobbes, a "decisão coletiva" referida pelo texto a) funda um Estado democrático pelo pacto entre indivíduos. b) apresenta-se como desenvolvimento da natureza humana. c) legitima o monopólio da força por um soberano absoluto. d) justifica-se por argumentos éticos acerca do bem coletivo. e) liberta os homens do determinismo físico da natureza.

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Respondido por EduardoPLopes
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Hobbes não defendia a perspectiva democrática, pois defendia uma concepção de Estado Absoluto que exercesse o monopólio da força, autocraticamente, para garantir a paz no Estado, de modo que o poder não deveria ser dividido, mas absolutamente exercido por parte do monarca, que tinha como principal função não ouvir os seus súditos, mas garantir que não houvesse guerra civil.

Isto se dava, sobretudo, pois Hobbes via em sua sociedade uma situação que beirava a guerra civil, - a pior situação em que uma sociedade pode se encontrar, quando começa a destruir a si mesma - de modo que era preferível a ditadura de um Estado Absolutista que a guerra franca entre as pessoas,  de modo que devemos levar em consideração esta realidade social de Hobbes ao analisar as suas teorias - dizem respeito a outra sociedade, não à nossa.

É correta a alternativa C.
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