"Na manufatura e nos ofícios, o trabalhador serve-se dos instrumentos; na fábrica, ele serve a máquina. No primeiro caso, ele é quem move o meio de trabalho; no segundo, ele só tem que acompanhar o movimento. Na manufatura, os trabalhadores são membros de um mecanismo vivo; na fábrica são apenas os complementos vivos de um mecanismo morto que existe independente deles." (Karl Marx, "O Capital".) Estas críticas de Marx ao sistema industrial nos revelam algumas das transformações por que passava a economia capitalista na metade do século XIX. Sobre estas transformações, é correto afirmar que:
a) a manufatura e a fábrica permitiam um enorme aumento da produtividade industrial, o qual se beneficiaram os trabalhadores, pois passaram a trabalhar menos com maiores ganhos salariais.
b) o desenvolvimento do sistema fabril, com a introdução de máquinas sofisticadas e o aprofundamento da divisão do trabalho, permitiu um incrível aumento de produtividade às custas da desqualificação dos ofícios manuais.
c) o aumento da produtividade industrial só foi possível pelo aumento da carga de trabalho (mais quantidade e maior intensidade) imposta aos operários pelos sindicatos, na tentativa de obter salários maiores.
d) a fábrica dispensa o trabalho manual, executando todas as tarefas através de máquinas e o trabalhador passa a ganhar seu salário sem trabalhar.
Soluções para a tarefa
Resposta:B
Explicação: Ocorreu a desqualificação dos ofícios manuais pós os artesanatos não podiam competir com os produtos Industriais logo de vez de aprender um ofício (Tipo ser carpinteiro como o pai e fazer cadeiras e mesas ) as pessoas iam para as fábricas onde faziam apenas movimentos repetitivos e apenas uma parte do processo ( ex: De vez de fazer uma cadeira a obrigação era apenas por o braço da cadeira )
Resposta:
b) o desenvolvimento do sistema fabril, com a introdução de máquinas sofisticadas e o aprofundamento da divisão do trabalho, permitiu um incrível aumento de produtividade à custa da desqualificação dos ofícios manuais.
Explicação:
(geekie)
O texto faz uma crítica à desqualificação do trabalhador. De acordo com ele, o trabalhador converte-se, no trato com a máquina, em um agente passivo, um simples complemento dela.