[Na Idade Média], chamava-se ‘lepra’a muitas doenças. Toda erupção pustulenta, a escarlatina, por exemplo, qualquer afec- ção cutânea passava por lepra. Ora, havia, com relação à lepra, um terror sagrado: os homens daquele tempo estavam persuadidos de que no corpo reflete-se a podridão da alma. O leproso era, só por sua aparência corporal, um pecador. Desagradara a Deus e seu pecado purgava através dos poros. (Georges Duby. Ano 1000Ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998.) O texto mostra a associação entre doença e religião na Idade Média. Isso ocorre porque os homens do período (A) abandonaram o conhecimento científico, acumulado na Antiguidade, sobre saúde e doença; daí a época medieval ser apropriadamente chamada de “era das trevas”. (B) recusavam-se a admitir que as condições de higiene então existentes fossem inadequadas e preferiam criar explicações astrológicas para os males que os afligiam. (C) estigmatizavam os portadores de doenças e os isolavam, ao contrário do que ocorre hoje, quando todos os doentes são aceitos no convívio social e recebem tratamento adequado. (D) eram marcados pelo imaginário cristão, que apresentava o mundo como um espaço de conflito ininterrupto entre forças divinas e forças demoníacas. (E) rejeitavam a medicina, pois a associavam a práticas mágicas e a curandeirismo, preferindo recorrer a exorcistas a aceitar os tratamentos prescritos nos hospitais.
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Boa noite!
Com base no enunciado acima, podemos compreender que:
A alternativa D é a que melhor se aplica como correta. Eram marcados pelo imaginário cristão, que apresentava o mundo como um espaço de conflito ininterrupto entre forças divinas e forças demoníacas.
Bem, partindo deste ponto, é claro observar que, naquele período a construção e estabelecimento da igreja como instituição soberana, mostrava ao homem uma noção deturpada da sociedade, e, das condições pré estabelecidas nos ciclos sociais.
Assim, a proliferação de doenças, era elencada pela religião como um problema entre as forças do mal e do bem, o que era um equívoco da época, e,e precisou de anos para ser desmistificado.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Com base no enunciado acima, podemos compreender que:
A alternativa D é a que melhor se aplica como correta. Eram marcados pelo imaginário cristão, que apresentava o mundo como um espaço de conflito ininterrupto entre forças divinas e forças demoníacas.
Bem, partindo deste ponto, é claro observar que, naquele período a construção e estabelecimento da igreja como instituição soberana, mostrava ao homem uma noção deturpada da sociedade, e, das condições pré estabelecidas nos ciclos sociais.
Assim, a proliferação de doenças, era elencada pela religião como um problema entre as forças do mal e do bem, o que era um equívoco da época, e,e precisou de anos para ser desmistificado.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
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