História, perguntado por gabriellevazde91, 6 meses atrás

Na idade média as mulheres eram consideradas cidadã? Cite 4 exemplos de sociedades.

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Respondido por jeanfelipecmfoyqqs0
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Resposta:

O casamento e o papel da mulher na família.

O ensino.

Explicação:

As Mulheres na Idade Média, além de exercerem o papel tradicional dito pela sociedade de esposas, mães e filhas, também se ocupavam de diversos outros papéis sociais. Muitas mulheres tinham uma profissão e até conduziam alguma forma de negócio sem a tutela de seus maridos, de forma autônoma. Por exemplo, os registros documentais de Paris do século XIII apresentam mulheres professoras, médicas, boticárias, tintureiras, copistas, miniaturistas, encadernadoras, arquitetas, mas também alguns papéis de liderança importantes, tais como abadessas e rainhas. Além disso, as mulheres tinham direito de voto nas comunas burguesas.[1]Muitas forças sociais influenciaram o papel da mulher nesse período, mas a força que guiava toda a população medieval era a Igreja Católica Romana, com o seu predomínio cultural e religioso sob a mentalidade popular. A Igreja foi uma grande influência unificadora da cultura na Idade Média, com o ensino da cultura latina, preservação da arte e da escrita e uma administração que se estabelecia por um estatuto criado após a queda do Império romano (em 476), em que havia uma maior predominância do direito canônico, aplicado pelos bispos.[2]

A partir do século XII a imagem de Maria se impõe na sociedade medieval, através do culto mariano que tem início no século XI no Ocidente.[3] Essa intensa valorização da imagem de Maria na Idade Média intensificou a presença e a promoção feminina na religião.[4]

Houve muitas mulheres entre os mártires. Desde muito cedo muitas foram eleitas como santidades, mas durante os primeiros séculos da Idade Média, o modelo masculino de santidade predominava na figura dos bispos, sendo os santos desse período, em sua maioria, esses homens de fé.[5]Outros aspectos influenciaram muito a vida feminina, como a baixa expectativa de vida, especialmente na Alta Idade Média,[6] e a ascensão das guildas ou corporações de ofício, entre a Idade Média Central e a Baixa Idade Média, as quais tornaram-se predominantemente masculinas ao final do tempo medieval.

Sendo assim diferentes para alguns paises:

Europa

As mudanças vieram nos séculos XIX e XX; por exemplo, foi dado às mulheres o direito a remuneração igual por lei. As mulheres tradicionalmente cuidavam da casa, davam a luz e criavam os filhos, eram enfermeiras, mães, esposas, vizinhas, amigas e professoras. Durante os períodos de guerra, as mulheres foram convocadas para o mercado de trabalho para realizar trabalhos que tinham sido tradicionalmente restritos aos homens. Após as guerras, elas invariavelmente perderam seus empregos na indústria e tiveram que voltar para papéis domésticos e de serviços.

Na Irlanda estudos sobre mulheres e relações de gênero de forma mais geral, eram raros antes de 1990; agora são lugar-comum com cerca de 3000 livros e artigos impressos.[3]

O interesse pelo estudo da história das mulheres na Europa Oriental tem sido adiado.[4] A resistência institucional continua, como evidenciado pela falta de cursos de graduação ou pós-graduação dedicados à história das mulheres e gênero nas universidades húngaras.[5]

França

Historiadores franceses têm tomado uma abordagem única: há extenso material de estudo sobre a história das mulheres e gênero, apesar da falta de mulheres e programas de estudo de gênero ou departamentos em nível universitário. Mas abordagens utilizadas por outros acadêmicos na pesquisa de histórias sociais generalizadas tem sido aplicadas ao campo da história das mulheres também. O alto nível de pesquisa e publicação sobre as mulheres e a história de gênero é devido ao alto interesse no seio da sociedade francesa. A discriminação estrutural na academia contra o assunto da história do gênero em França está mudando devido ao aumento dos estudos internacionais após a formação da União Europeia e mais estudiosos franceses buscando consultas fora da Europa.[6]

No Antigo Regime na França, poucas mulheres mantinham qualquer poder formal; apenas algumas rainhas assim como chefes de conventos católicos. No Iluminismo, os escritos do filósofo Jean Jacques Rousseau forneceream um programa político para a reforma do ancien régime, fundada sobre uma reforma dos costumes nacionais. A concepção das relações entre as esferas públicas e privadas de Rousseau é mais unificada do que a encontrada na sociologia moderna. Rousseau argumentou que o papel doméstico das mulheres é uma condição prévia estrutural para uma sociedade "moderna".[7]

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