ENEM, perguntado por adrielly3774, 1 ano atrás

Na Espanha, o fato de não possuir ascendentes judeus ou árabes constitui uma espécie de título de nobreza; na América, a cor da pele (mais ou menos branca) indica a posição social do indivíduo. (HUMBOLDT, A. "Ensaio político sobre o reino da Nova Espanha". 1807. A HERANÇA COLONIAL DA AMÉRICA LATINA. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977) O trecho acima demonstra que a conquista e a colonização da América hispânica possibilitaram a formação de uma sociedade hierarquizada, em que, além do "pureza de sangue" e da renda, a cor constituía-se em outro critério básico para o pertencimento à elite social. Nessa perspectiva, a sociedade do América colonial hispânica pode ser caracterizada pela: A incorporação da nobreza ameríndia à elite peninsular e criolla. B proibição legal da miscigenação entre peninsulares e ameríndios. C impedimento à ascensão dos criollos aos altos cargos administrativos. D importância do clero ameríndio nas principais cidades mineiras e portuárias. E mobilidade social freqüente dos mestiços que alcançavam altos postos administrativos.

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Respondido por EduardoPLopes
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O trecho trata das dificuldades e impossibilidades políticas e sociais estabelecidas na América Espanhola por causa da cor da pele e da origem do cidadão. Podemos, nesta perspectiva, eliminar as alternativas que não tratam do tema, como as alternativas A, B e D.

A alternativa E trata do tema, mas é falsa, pois a mobilidade social era praticamente inexistente, sendo impossível para um mestiço alcançar os cargos mais altos.

É correta a alternativa C, pois os criollos, filhos de espanhóis, mas nascidos nas Américas, eram proibidos de ocupar os cargos mais altos da administração colonial, reservados para os espanhóis natos.
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