Na escola democrática, mudanças significativas na postura dos professores devem ocorrer para instaurar uma comunicação dialógica com os estudantes de modo que compreendam a realidade de seu tempo e de seu contexto social e se entendam como sujeitos ativos de suas aprendizagens em múltiplas dimensões: perceptivas, sensoriais e cognitivas. A educação tem de estar a serviço desse desenvolvimento, que coincide com a construção da identidade, da autonomia e da liberdade.
De forma correlata à afirmação, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo propõe que a função do professor é:
ser defensor absoluto do conhecimento escolar, porque o conhecimento dos estudantes é menor do que a soma dos conhecimentos que a escola ensina, além de ser qualitativamente diferente.
responsabilizar-se pela equipe gestora na formação dos estudantes e pela problematização e significação dos conhecimentos sobre sua prática.
ser parceiro dos fazeres culturais dos estudantes, promovendo, das mais variadas formas, o desejo de aprender o que a escola ensina, em um processo de desenvolvimento contínuo das capacidades do estudante de agir, pensar e atuar no mundo.
romper com a relação entre cultura do aluno e conhecimento escolar, pois as atividades “culturais” mais dispersam e confundem do que promovem aprendizagens curriculares relevantes para os estudantes.
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ser parceiro dos fazeres culturais dos
estudantes, promovendo, das mais variadas formas, o desejo de aprender o que a
escola ensina, em um processo de desenvolvimento contínuo das capacidades do
estudante de agir, pensar e atuar no mundo
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