na dimensão simbólica qual a linguagem que rito representa
Soluções para a tarefa
Explicação:
A linguagem no campo religioso tem uma racionalidade própria: trata-se de um jogo em que as regras são, efectivamente, as de uma linguagem expressa no campo teológico, nos ritos e na noção de integração, de pertença numa comunidade de indivíduos que «vão a jogo», ou melhor, «vão a ritos».
Resumo
Os pobres possuem uma cultura própria e seu próprio modo de crer. Movem-se a partir
de um universo de compreensão mais simbólico, no qual tem menor incidência o pensamento
lógico-dedutivo. Quanto maior o acesso a esse universo simbólico, maiores as possibilidades
para a evangelização. Seguindo as intuições e provocações de Victor Codina, que muito tem
trabalhado a questão da teologia e da linguagem simbólicas, procuramos, a partir de um
exemplo pontual, identificar o que vem a ser essa linguagem, elencar as suas potencialidades,
buscar pistas para uma maior aplicação desta linguagem em função de um maior
protagonismo dos cristãos.
Palavras-chave: Protagonismo, Linguagem simbólica, Inculturação
Introdução
Buscamos captar a importância da linguagem simbólica para o avanço da
evangelização no contexto de uma “Igreja em saída”.
1 Para isso realizamos uma aproximação
entre o uso de um elemento simbólico na prática pastoral, seguido de uma reflexão teológica
sobre o símbolo. A prática pastoral é nos vem do trabalho de evangelização realizado por João
da Silva Resende, religioso e educador popular integrante o Movimento da Boa Nova.2 A
abordagem teológica da linguagem simbólica se apoia nos escritos de Victor Codina, teólogo
Catalão radicado na Bolívia.
Esta aproximação nos permitirá uma maior valorização da linguagem simbólica na
prática catequética e pastoral. Ela nos conduzirá à explicitação da razão simbólica que
favorece uma abertura maior para a inculturação da Palavra de Deus na vida do povo em
nossas comunidades cristãs. Enfim abre caminho para uma Igreja na qual os pobres sejam
verdadeiros protagonistas da evangelização.