Filosofia, perguntado por vitoriabeatrizgalvao, 7 meses atrás

Na cultura grega, o homem era representado apenas dimensão racional, um ser

pensante, que constrói o mundo pela força do pensar, haja visto que o termo

antropós, significa aquele que comtempla o que vê. Isto é o homem pensar sobre o

mundo, percebe os fatos pela Razão; Porém, em pleno período renascentista, o

filósofo francês Blaise Pascal, 1623-1662, percebeu que a pura racionalidade, não

consegui explicar todos os mistérios da existência humana. E apontou que “O

coração tem razões que a própria razão desconhece” haja visto que a força dos

sentimentos e afetações do corpo, tem muita influência sobre o direcionamento da

existência.

Na mesma linha filosófica de Pascal, no período contemporâneo, o pensador francês

Maurice Merleau-Ponty, 1908-1961, desenvolveu na sua obra Fenomenologia da

percepção, a ideia de que o corpo fala; no sentido de que as afetações e pulsões

instintivas do corpo contribuem para a sanidade ou ruína da existência. Demonstrou

que a forte relação entre mente e corpo na condução da vida, ao descrever a

sensação de dor e desconforto que algumas pessoas sentem dos membros que

foram amputados, isto significa que a ligação entre matéria e espírito é tão forte, ao

ponto da dor percorrer o sistema nervoso, mesmo que a parte sujeita a desconfortável

sensação esteja ausente. Este fenômeno foi intitulado pelo filósofo de síndrome do

membro-fantasma.

O eminente filósofo brasileiro, 1921-2002, tentou estreitar os laços da materialidade

e da espiritualidade na constituição do conceito de homem. Para ele a fragilidade daexistência humana deve-se pelo menosprezo da fé, colocou-se a racionalidade como

protagonista benévolo, na qual a luz conduz retilineamente o homem para o bem; Já

a fé cegaria a percepção por atrelar-se ao dogmatismo, o que constitui um grave

equívoco haja visto que o homem é um ser finito, vulnerável a ação do tempo; mas

que este ser material, em sua finitude, possui uma centelha divina da qual o conduz

a imortalidade no plano espiritual.

Conforme (Andrade, 2016) Lima Vaz alertou nas suas obras acerca da Antropologia

filosófica, volumes I e II, os diversos problemas acerca da definição de homem, na

tradição filosófica:

1) Qual é a definição de homem, para a cultura grega no período clássico?

2) Qual foi o problema apontado no texto, para a definição de homem construída

no período da Grécia clássica?

3) Qual foi a crítica do filósofo francês Blaise Pascal fez a interpretação

antropocêntrica, na qual reduz o homem ao ser pensante?

4) Explique a síndrome do membro fantasma, descrito por Maurice Merleau-

Ponty, na obra Fenomenologia da percepção?

5) Qual foi a contribuição do filósofo brasileiro Lima Vaz ao conceito de homem,

contido nas suas obras Antropologia filosófica volume 1 e 2?

Soluções para a tarefa

Respondido por mariajuliagoess
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Resposta:

1) O homem era apenas dimensão racional, um ser pensante, que constrói o mundo pela força do pensar.

2) O filósofo francês aponta que o coração tem razões que a própria razão desconhece, pois a força dos sentimentos e afetações do corpo tem muita influência sobre o direcionamento da existência.

3) Ele percebeu que a pura racionalidade, não consegue explicar todos os mistérios da existência humana.

4) a síndrome do membro fantasma é a ideia de que o corpo fala, pois, a forte relação entre mente e corpo na condução da vida, ao descrever a sensação de dor e desconforto que algumas pessoas sentem dos membros que foram ocupados, significa que a ligação entre matéria e espirito é tão forte, ao ponto da dor percorrer o sistema nervoso, mesmo que a desconfortável sensação esteja ausente.

5) Alertou os diversos problemas acerca da definição de homem, na tradição filosófica.

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