Sociologia, perguntado por mayarajuan, 1 ano atrás

Na aula de Redação, o professor solicitou aos estudantes surdos presentes que fizessem uma redação de até 50 linhas com o tema “Minhas férias”. Nesse sentido, o professor estabeleceu um acordo com o intérprete de Libras presente em sua sala de que ele não poderia auxiliar nenhum aluno durante o processo de composição do texto que lhes foi solicitado, mas sim, seria o mediador entre os surdos e o professor da disciplina por meio da interpretação de quaisquer dúvidas que viessem a surgir por parte dos estudantes. Além disso, o professor também colocou o intérprete para ser a “contraprova” do que estava escrito pelos surdos.

Estabelecido isso, passaram-se alguns minutos e, então, o primeiro estudante surdo chega com sua redação de 35 linhas. Tratava-se de uma redação com um título em letras garrafais, centralizado na parte superior da lauda, que dizia: “FÉRIAS MINHA NO PRAIA DE FUTURO”… Ciente de seu papel de mediador, o intérprete ficou com a responsabilidade de ser a ponte entre o professor e o estudante surdo, de forma que não tirou conclusões próprias, como, por exemplo, de que esse estudante surdo passou suas férias na praia, mais precisamente, na Praia do Futuro, de Fortaleza-CE.

Logo, o professor da disciplina, com a colaboração do trabalho desempenhado pelo intérprete educacional, convocou cada um dos estudantes surdos de sua sala que já havia terminado a redação escrita para poder apresentá-la perante a turma. Assim, com o cumprimento do seu papel de mediador em sala de aula, o intérprete colaborou com a interação professor-aluno sem precisar ter de responder às demandas do professor por conta da falta de contato mais profícuo com a Libras. O intérprete terminou socializando os estudantes surdos, sem privá-los do direito de participar de todas as atividades didático-pedagógicas preparadas pelo professor da disciplina.

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Respondido por LeviSena
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