Na "Alegoria da caverna", Platão falou de prisioneiros acorrentados desde a infância, no interior de uma caverna, de tal forma que não podiam se voltar para a entrada. Do lado de fora, uma fogueira projetava sombras no fundo da caverna. Ao observá-las, os prisioneiros acreditavam contemplar objetos verdadeiros, até que um deles foi liberto e saiu da caverna, percebendo que existia uma realidade muito mais complexa do lado de fora. Considerando essa alegoria, é possível afirmar:
(A)
Platão acreditava que, acima do mundo sensível, ilusório, havia o mundo das ideias, formado por essências imutáveis.
(B)
Segundo o platonismo, tanto o conhecimento de dentro quanto o de fora da caverna representavam a apreensão da essência das coisas.
(C)
De acordo com a "Alegoria da caverna", o homem atinge as essências imutáveis por meio da observação das sombras, que lhe permitem perceber e superar os enganos dos sentidos.
(D)
Platão acreditava que a alma humana jamais poderia se afastar das coisas múltiplas e mutáveis em direção às coisas unas e imutáveis.
(E)
O platonismo defendia a tese de que as ideias, unas e imutáveis, estavam em um nível superior ao das ideias mutáveis, no entanto, ambas eram igualmente válidas, porque compunham os mundos sensível e inteligível.
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A resposta correta é a letra A)
Platão acreditava que acima do mundo sensível, existia o mundo das ideias, que era formado por essências imutáveis, que davam forma ao ilusório, basicamente é uma forma, que difine a realidade em que vivemos.
A alegoria da caverne fala exatamente disso, os homens estão presos as sombras do mundo das ideias, do mundo das verdades, e ali são mantidos ignorantes da realidade do mundo, sem noção da complexidade do mundo.
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